SAÚDE. Médico Renor Beltrami rejeita convite para ser secretário. Schirmer terá que ir atrás de um "Plano B"

O médico Renor Beltrami, com quem o editor papeou nesta terça-feira, confirma ter recebido convite para assumir a secretaria de Saúde. Ele conhece como poucos a estrutura da pasta e até visitou postos de atendimento – não necessariamente agora, mas antes, quando já fora sondado para assumir a função.

Pelas mesmas razões anteriores, porém, também nesta Beltrami, que é presidente municipal do Partido Progressista, do vice José Farret, decidiu recusar. Não poderia, como o sítio antecipou ainda na madrugada passada, desincompatibilizar-se de suas várias atividades profissionais – embora tenha se sentido feliz pela lembrança.

Assim, o que temos? A necessidade de o prefeito Cezar Schirmer e do vice Farret, que é uma espécie de tutor do setor da saúde, buscar um plano B. Qual? É bastante improvável, senão impossível, encontrar fora dos quadros da prefeitura alguém que possa aceitar a incumbência. Exceto, quem sabe, se estiver aposentado.

Assim, a menos que tire um nome da cartola, será alguém que já atua no governo. Seja ele funcionário efetivo ou ocupando Cargo de Confiança. Aconteceu, no primeiro mandato, a busca de nomes externos à prefeitura para atuar junto ao então secretário José Farret. Deu certo por muito pouco tempo, nos casos específicos do ex-reitor da UFSM, Clóvis Lima, e do médico Luiz Gustavo Thomé. E agora?

PALPITE CLAUDEMIRIANO: Júlio Nunes, o atual interino, prosseguirá por algum tempo no cargo. E não se descarta a hipótese de acúmulo de funções por outro integrante do primeiro escalão, como ocorreu, ano passado, com a procuradora Anny Desconzi. A conferir.