É, sim, uma boa iniciativa. Pelo menos é um espaço que garante possibilidades de participação da cidadania nas atividades dos parlamentares. Foi inaugurado hoje, na Câmara dos Deputados, o chamado Laboratório Hacker. Entre os presentes, um dos seus idealizadores, o santa-mariense Paulo Pimenta. Mais detalhes do que houve hoje e do próprio espaço “Hacker” chegam através da assessoria de imprensa do parlamentar. A foto é de Fabrício Carbonel. Acompanhe:
“Câmara dos Deputados inaugura Laboratório Hacker
Em solenidade na manhã de hoje (19), a Câmara dos Deputados inaugurou o Laboratório Hacker, espaço permanente destinado a programadores que terão o desafio de desenvolver sistemas e aplicativos que facilitem a fiscalização das ações do Congresso Nacional e amplie a compreensão do processo legislativo. Para marcar a inauguração, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), um dos parlamentares idealizadores do LabHacker, e o Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), receberam passaportes hackers, como forma de simbolizar esse “novo olhar” da Câmara às iniciativas de transparência e de controle da sociedade sobre os congressistas.
De acordo com Pimenta, o Parlamento brasileiro servirá de referência para os demais países, já que a iniciativa é pioneira no mundo. “Nenhum outro Parlamento ou até mesmo órgão do executivo, até hoje, ousou tanto com um ambiente semelhante ao que foi criado em nosso País”, enfatizou Pimenta.
O Laboratório Hacker, que poderá ser utilizado por qualquer cidadão, dá prosseguimento ao Hackathon – ou Maratona Hacker – experiência desenvolvida pela Câmara dos Deputados em outubro do ano passado que reuniu programadores de todo o Brasil. Na oportunidade, o deputado Paulo Pimenta foi o único parlamentar convidado para integrar a comissão do Hackathon, e durante as discussões do evento foi que surgiu a ideia do Laboratório Hacker.”
Ótima iniciativa. Agora é só esperar que os governos comecem a liberar dados (importantes) em formatos livres e que permitam que esses dados sejam processados pelos nossos “hackers”.