IMPRESSA. Na coluna desta sexta, o “Caso Maciel” e as novas tentativas para desmoralizar de vez a Lei Kiss
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 13 de novembro, no jornal A Razão:

Dia das testemunhas no processo contra Maciel
Devagar e sempre, segue o processo político que tem como alvo o vereador João Carlos Maciel, do PMDB. Sua conduta é investigada por comissão de edis, e a acusação é a prática de “infração político-administrativa”. Desenhando: é o caso da retenção de valores do salários de CCs, já objeto de processo judicial no qual Maciel foi condenado em segunda instância.
Há três semanas, ao depor, sob o protesto de sua defesa, para a qual o acusado sempre é o último a falar, o vereador se disse vítima de “esquema arquitetado para afetá-lo” e que “nunca em sua vida plantou o mal ou desejou o mesmo ao seu semelhante.”
Hoje, a partir das 9h, haverá o contraditório. Quem vai falar são as ex-servidoras Cleonice Kummel Pedroso e Silvana Martins Silveira, além da vereadora Anita Costa Beber. É, claro, impossível antecipar o que dirão, mas supõe-se que devam manter o já afirmado na Justiça. É isso. Ou o processo, na prática, acaba. Aguardemos!
“LEI KISS” AINDA…
No mesmo dia, terça-feira, em que foi aprovado, por unanimidade, o projeto (de Valdeci Oliveira, com substitutivo de Luiz Mainardi) que torna 27 de janeiro o Dia Estadual de Conscientização contra Incêndios, dois deputados, por sinal dos mais jovens na Assembleia, anteciparam sua ideia de mudar a Lei Kiss.
… MAIS BRANDA? É?
Não, não é para torna-la mais dura, o que motiva Gabriel Souza (PMDB) e Anny Ortiz (PPS). Antes, é para flexibilizá-la ainda mais. A deputada chegou a dizer que a lei Kiss foi discutida “açodadamente e no calor da tragédia”. Relembrando: Foram ouvidos um sem número de especialistas, autoridades e vítimas ao longo de quase um ano. Pois é.
DANDO DE OMBROS
É desconhecido, ainda, o destino dado ao requerimento de Tiago Aires, do Rede, que propõe a redução à metade do salário dos vereadores e a extinção do chamado “auxílio gasolina”. Pelo sim, pelo não, o militante contou à coluna que já foi iniciada a coleta de assinaturas para tornar o projeto uma “iniciativa popular”, para o que há previsão legal.
CONGESTIONAMENTO
Quase um quarto do total dos edis da comuna estava em Porto Alegre, quarta-feira. Houve pelo menos um momento em que todos estavam no mesmo lugar, junto com a Superintendente do HUSM, Elaine Resener. No caso, o gabinete do deputado Jorge Pozzobom, com quem trataram da questão do Hospital Regional.
Lei não tem dono. Podem espernear à vontade.