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IGREJA. Católicos aproveitam nova Campanha da Fraternidade para refletir sobre o “tráfico humano”

Como habitualmente, os fieis católicos entram direto na Campanha da Fraternidade, tão logo encerra o carnaval brasileiro. O grande evento de fé e discussão da Igreja vai até a Páscoa. Este ano, o tema escolhido foi o “tráfico humano”.

Mas, afinal, o que será debatido nesse preíodo? Para saber mais, vale conferir o material assinado pela irmã Lourdes Dill, coordenadora do projeto Esperança-Cooesperança, da arquidiocese de Santa Maria. Acompanhe:

Fraternidade e o tráfico humano

A Campanha da  Fraternidade organizada pela CNBB de 2014,  reflete  sobre  a  desafiadora  temática  do  Tráfico  Humano,  assunto  de  certa  forma  estranho  para  muitos,  mas  presente  em  muitas  realidades  do  nosso  imenso  País. É  um  assunto  que  não   faz  parte   das  agendas  do  dia   a  dia  da  grande  Mídia.  Pouco  se  reflete  sobre  o  mais   infame, multimilionário  e  lucrativo  negócio,  que  é  o  comércio  de  pessoas,  visando  ao  lucro,  seja  na  venda  de  pessoas,  para  a  exploração  sexual,  seja  no  recrutamento  mediante  enganosas  e  fraudulentas    promessas  de  repasses  e   chefes  de  família,  para  o trabalho  escravo  em  campos, minas, plantações, fábricas,  entre  outros  espaços  de  exploração  dos  seres  humanos .                   

Também  pouco  se  fala  no seqüestro,  desaparecimento  e  ocultação  da  identidade  de  crianças,  muitas  vezes  com partos clandestinos  para   adoções  ilegais,  venda  de  órgãos  e  outros  afins  que  são  comercializados  em  várias  partes  do mundo. Nas  fronteiras  do  Brasil  há muitos  problemas desta  natureza,  mas   nas  diferentes  cidades  ocorrem   horrorosas  práticas  desta  natureza,  por  pessoas  que  pensam só  no  lucro  e  não na  vida  que  é  um  Dom  de  Deus.

A  cada  ano,  milhares  de  pessoas,  especialmente crianças  são  contrabandeadas  através  das  fronteiras  e  vendidas  como  se  fossem objetos  e  mercadorias,a fim de  gerar  lucro para  a  ganância  de  alguns.

Dados  da  OIT  (Organização  Internacional  do  Trabalho),  estimam  que  o  tráfico  humano  movimenta  por  ano,  cerca  de  32  bilhões  de dólares.

O  ser  humano  não é  mercadoria. A  Vida  não  é  mercadoria  e  não  tem preço.   Não pode  ser  comercializada.

Com  a  sugestão do Tema da CF/2014:  Fraternidade  e  Tráfico  Humano e  o   Lema: “É  para  a  liberdade  que  Cristo nos  libertou. (gl. 5,1), há  muitos  espaços  para  estudos, seminários, debates,  reflexões  e  contatos  com  a  realidade  local e  Nacional. A Quaresma,  tempo  especial  de  renovação interior,  nos  desafia  como  Cristãos  e  Cristãs  para  este  importante  exercício  de  Cidadania  a  serviço  da  Vida  e  do  Bem  Comum.

O  Papa  Francisco, o  grande Profeta  do nosso  tempo,  nos  desafia  para  ir  nas  periferias  Sociais  e  existenciais  e  nos  precede  na  Caridade  Libertadora  e  na  Solidariedade.

Sejamos  generosos,  interativos  e  semeadores  da  Vida e  Esperança  para  “Um  Outro  Mundo  Possível”.

Irmã Lourdes Dill, FDC

Coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança

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