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ASSEMBLEIA. Ex-militares do Batalhão de Suez, excluídos do Exército, serão ouvidos em audiência

Valdeci conversou com integrantes do 20º Contingente do Batalhão de Suez: luta de décadas
Valdeci conversou com integrantes do 20º Contingente do Batalhão de Suez: luta de décadas

A reivindicação dos ex-militares é por reparação e justiça, que acreditam merecer após ter sido sumariamente excluídos do Exército, em seguida a sua participação no grupamento que participou da Força de Paz da ONU que atuou no Oriente Médio em 1967 – durante o regime militar.

A proposta para a audiência, depois de conversa tida com integrantes da associação que congrega os militares, é do deputado Valdeci Oliveira. Sua assessoria de imprensa traz o relato, com texto e foto de Tiago Machado. A seguir:

Assembleia Legislativa vai ouvir ex-militares do Batalhão de Suez

Nesta quarta (9), às 18h 15min, a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa vai promover uma audiência pública para discutir a situação dos militares que integraram o 20º Contingente do Batalhão de Suez. O 20º Contingente foi o último grupamento do Exército Brasileiro a participar da 1ª Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), que atuou no Oriente Médio, em 1967, para mediar disputas entre árabes e judeus.

Conforme a Associação Beneficente e Cultural 1º de Agosto, que tem sede em Porto Alegre e que congrega membros do 20º Contingente, os cabos e soldados do grupamento foram sumariamente excluídos do Exército, sem qualquer avaliação médica, após participarem da missão, na qual, inclusive, acabaram sendo prisioneiros durante a Guerra dos Seis Dias – conflito que opôs Israel e uma Frente de Países Árabes, como Egito, Síria e Jordânia.

Passado o episódio, os ex-militares lutam há mais de 30 anos, por justiça, reconhecimento e reparação. Segundo o presidente da Associação 1º de agosto, Wilton Melo Garcia, as reivindicações da instituição são analisadas pela Justiça Federal, pelo Congresso Nacional e também pelo Ministério do Planejamento. O objetivo com a audiência na Assembleia Legislativa é reforçar a mobilização. “Queremos o apoio incondicional do Parlamento Gaúcho para que essa discussão seja retomada com vigor e para que tenhamos, finalmente, os nosso direitos reconhecidos. Nosso contingente teve feridos, mortos e muitos carregam sequelas até hoje ”, explicou.

A audiência acontecerá no Plenarinho da Assembleia, situado no 3º andar do Palácio Farroupilha, e foi proposta pelo deputado Valdeci Oliveira (PT) após reunião do parlamentar com a Associação 1º de Agosto.” 

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