Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A Olimpíada e os coiós. E a tal de democracia que faz uns e outros terem de se aquietar

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do colega Fritz R. Nunes. Confira:

E EU, AQUI, SEM…

…nada mais interessante para pensar, fico a imaginar: o que seria da Olimpíada, não fosse a ação do governo provisório, que tirou do ar os nossos (tá pensando o quê, nossos) “terroristas” islâmicos. Inclusive aquele coió que mora perto de Pelotas.

A CAMPANHA…

…(que não existirá, para alguns) e a democracia, numa bem colocada posição de Fritz Rivail:

“BRINCAR DE DEMOCRACIA POLÍTICA

Quer dizer que, num período já reduzido de campanha política, vamos ter programas eleitorais de 10 minutos, sendo que alguns partidos, com candidatos a prefeito, vão ter entre 7 e 12 segundos para “apresentar” suas propostas?

E ainda, que os candidatos a vereador não terão espaço no horário convencional da propaganda na mídia, mas apenas em inserções ao longo do dia no rádio e na TV?

Vem cá: a quem querem convencer que temos regras sérias para uma campanha eleitoral?

Diante da crise ‘na’ e ‘da’ política, a saída deveria ser mais espaços para debate político, e não esconder a política.”

LEMBRANÇA E INVENÇÃO

Certa feita, na campanha eleitoral de 1989, um querido repórter d’A Razão, hoje em posição de destaque na imprensa gaúcha, provocado pelos colegas, disse algo que JAMAIS esqueci:

“Eu não preciso inventar nada para f. quem quer que seja (a expressão era outra, mas não quero identificar o amigo). Basta relatar”.

Lembrei isso, de novo, olhando alguns fatos políticos recentes na comuna. E de como ser jornalista é, não raro, apenas relatar. O resto é o resto. O que pode ser muito e até criar um punhado de problemas. Sem que o profissional precise, por exemplo, opinar.

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2 Comentários

  1. Qual é o número de partidos hoje? Absurdos 35 (segundo o TSE). Muitos dos atuais partidos não têm nem quadros competentes suficientes para formar no mínimo um ministério decente. Isso não é democracia, isso é esquizofrenia.

    Com certeza não temos regras sérias para a campanha eleitoral, mas o problema é anterior a isso, é consequência de uma legislação política esquizofrênica que permite que se fome dezenas de partidos sem representação significativa, esdrúxula ou inexistente.

    Qualquer um pode formar um partido nanico. Querem o que os nanicos? O mesmo tempo de propaganda eleitoral entre todos? É um atentado à racionalidade.

    E tem mais: “pequenos partidos, grandes negócios. Que partidos políticos podem ganhar fortunas por baixo dos panos, todo mundo sabe. Mas existe uma peculiaridade brasileira: o partido-empresa, que só serve como balcão de negócios.”

    Que se faça uma reforma política decente.

  2. Ninguém mais lembra dos “terroristas”. Depois do circo montado em torno dos nadadores para abafar tudo o que deu errado então, nem se fala. Denunciação caluniosa é crime que resulta em meia dúzia de cestas básicas. Dos quatro envolvidos, um fugiu e outro pagou multa, bastante salgada por sinal. Os outros dois que não tinham ido na delegacia prestar queixa foram retirados do avião e tiveram passaporte retido. Detalhe: foram ouvidos como testemunhas. Parece que o judiciário também quer seu tempo no picadeiro, ainda tem gente querendo aparecer. Bom para mostrar como trabalha a rede Bobo.

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