CampanhaEleições 2016

CAMPANHA. Um esconde os gurus, outro esquece as cores. E um terceiro concorrente não cita seu partido

selo eleiçõesDefinitivamente, esta é uma campanha diferente. Deixemos de lado, respeitosamente, as candidaturas que têm menos espaço no trololó eletrônico. E um quarto, que, embora com tempo maior, o tem utilizado com discrição. Fiquemos com os que, a única pesquisa disponível (AQUI) estariam na dianteira da preferência do eleitorado. E o que se tem? Procedimentos que, ao observador, são inusitados. Ou curiosos. Ou prudentes. Ou o que o leitor poderá, ele próprio, interpreter.

O que temos?

O candidato da dobradinha PSDB/PP (com apoio de outras agremiações), Jorge Pozzobom, usa predominantemente a cor verde. Como assim, se até agora o amarelo e azul sempre identificaram os tucanos que, afinal, lideram a chapa? Explicação ouvida: são tantos os partidos que buscou-se uma cor neutra. Mas que ficou estranho, ficou.

O concorrente da aliança liderada pelo PT, Valdeci Oliveira, tem usado pouco o histórico vermelho e o nome do partido aparece pouco. Bueno, aqui parece óbvio (ao menos a este escriba) que a ideia é poupar o candidato pelo desgaste da sigla, por conta do noticiário desfavorável da mídia. E nem se está, aqui, a dizer que a mídia está certa. Mas o fato é que a estrela, por exemplo, é vista com muita parcimônia, embora seja símbolo da agremiação.

Mais sutíl, talvez, mas não menos importante, é a atitude da chapa governista, conduzida pela dobradinha  PSB/PMDB, liderada por Fabiano Pereira. Embora sejam os coordenadores do Conselho Político da aliança, e que têm sua história bastante longa e profícua, não são citados o prefeito e o vice, Cezar Schirmer e José Farret, muito menos o principal articulador da coligação, o governador José Ivo Sartori. Nesse caso, não parece haver explicação plausível, embora se possa presumir que a estratégia é utilizada por conta de índices baixos de popularidade dos padrinhos da coligação.

OPINIÃO DO EDITOR: as explicações são factíveis. Afinal, há uma linha a ser seguida rumo à vitória. E é possível entender a lógica dos responsáveis politicos de cada candidatura. Mas isso não significa concordar. Ao contrário, perdem todos. E ainda há o risco de o eleitor também ficar confuso. Mas…

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4 Comentários

  1. Mas o Candidato Fabiano e Magali tem que assumir que defendem o SARTORI, O Schirmer e o Farret senão estarao mentindo e enganando os eleitores em SM. A CULPA tambem é deles de eu receber somente 500 de professora aposentada, ora assumam…..

  2. Embora aparentemente no RS nunca tenham utilizado muito a estrela, em outros lugares utilizaram. E não estão fazendo nesta eleição. Já existem reportagens de jornal e rolam imagens nas redes sociais com o “antes e depois”. Tem candidato petista usando amarelo e azul, abóbora, etc. Não é de estranhar, nas últimas manifestações de rua era o verde/amarelo de um lado e o vermelho de outro.
    Caso do Fabiano não chega a ser estranho, se juntaram outro dia. Em Recife causou estranheza o fato do candidato do PSB não mencionar Eduardo Campos.
    Não sei até que ponto a cor influencia, mas a não utilização da identidade visual do partido reforça o voto na pessoa e não na agremiação. Tem um pouco a ver com a rejeição atual da política.

  3. Claudemir, tuas observações são pertinentes. Nenhum dos 3 partidos que lideram as 3 principais coligações têm utilizado os símbolos partidários nas suas identidades visuais de campanha em 2016: nem o tucano, nem a pomba e nem a estrela.

    Dito isso, com relação à coligação Trabalho de Verdade, posso afirmar duas coisas.

    Primeiro, que os nomes dos partidos aparecem em 2016 como sempre apareceram nas coligações que o PT liderou em Santa Maria: menores que o nome da coligação, em tamanho igual aos demais.

    Segundo, não corresponde à realidade a ideia que nas eleições majoritárias sempre houve predominância da estrela nas marcas de campanha petistas, bastando um rápido histórico para comprovar isso: no ano 2000, o símbolo da campanha do Valdeci era um coração que se “misturava” a uma bandeira; em 2004, predominava fortemente um coração, embora houvesse uma estrela pequena; em 2008, o símbolo da campanha do Pimenta destacava um sinal de positivo; em 2012, a campanha da Helen era representada por uma flor formada por corações, que até lembrava uma estrela; na campanha do Olívio de 1998, a marca destacava o “V” de Olívio; na do Tarso de 2010, era um globo o elemento central; nas de deputado do Valdeci, em 2010 e 2014, um “V” era o centro da marca; em 1992, o Rolim era apresentado por um “X” marcando o voto e, em 1988, por um sol nascente. E esses são apenas alguns exemplos.

    Com relação a cor, desde o ano 2000 o amarelo é a cor predominante nas campanhas do PT à Prefeitura de Santa Maria, com exceção da de 2012, onde muitas cores foram utilizadas em conjunto, incluindo o vermelho.

    Em resumo, sem contrariar a tua sempre atenta observação, achei necessário rememorar esses fatos, até porque me acho plenamente avalizado para isso. Afinal, como tu sabe, desde 2000 estou envolvido na comunicação das campanhas petistas de Santa Maria, inclusive tendo criado as 4 últimas marcas de campanha e a maioria dos materiais gráficos delas.

    Um grande abraço ao amigo (sim, para quem não sabe somos amigos) e reitero o conselho: cuidado com as portas!

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