“…Embora trate da realidade dos Estados Unidos e de países europeus, de onde conseguiu os dados do imposto de renda que fundamentam a história da riqueza na obra, sabemos que a desigualdade no Brasil é tão desigual quanto em muitos outros países: o 1% mais rico dos trabalhadores detém quase 17% de toda a renda do país, segundo o Censo do último IBGE, contra 19% nos Estados Unidos. Não é a toa que o movimento Occupy Wall Street cravou sua bandeira no coração financeiro do mundo e popularizou a expressão “Nós somos o 99%”
Claro que, como toda obra importante e polêmica, “O Capital no Século XXI”, tem recebido muitas críticas – vale ler, em especial, esta de David Harvey, renomado professor britânico e profundo conhecedor da obra de Marx. Os antídotos propostos por Piketty para acabar com a desigualdade e a maior concentração de riqueza levam a uma defesa cuidadosa dos impostos sobre a herança, a taxação progressiva e um imposto global sobre a riqueza – estratégias que andam sendo discutidas fortemente nos Estados Unidos, mas que, como diz Harvey, é quase certo que sejam inviáveis politicamente a…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Piketty e a desigualdade global”, de Leonardo Foletto. Ele é jornalista (Universidade Federal de Santa Maria, 2007), mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2009) e doutorando em Comunicação e Informação (UFRGS), onde pesquisa a cultura hacker.
Canoa furada. Ele usou uns "fatores de ajuste" e algumas "hipóteses" na matemática. Daí as estatísticas estão furadas.
A idéia de que os ganhos do capital financeiro maiores do que a geração de riqueza real leva a concentração de renda até tem fundamento. Só que não é tudo aquilo.
Ele disse que não leu "O Capital" de Marx, leu só o Manifesto. E fez observações na base do "quem lê aquilo?". Conquistou muitos amigos entre os marxistas. RsRs