Semana passada, organizado por entidades empresariais e com a adesão de alunos de cursos pré-vestibulares, um número que (conforme as diversas fontes) variou entre 300 e 500 manifestantes, aconteceu ato de protesto pela decisão da UFSM (via Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), de acabar com o concurso vestibular já neste ano.
Pois, agora, quem vai às ruas é quem se posiciona favoravelmente à decisão da Universidade. O ato, previsto para esta quarta-feira, no centro da cidade, é organizado pelo Diretório Central dos Estudantes, que, inclusive, produziu um “convite” através do Feicebuqui.
É exatamente de lá o texto que você confere a seguir, com as motivações que levam os representantes do estudantado da UFSM a realizar o ato para o qual, até o momento em que este texto é escrito, havia já mais de 800 adesões. Acompanhe?
“II Marcha pela Educação Pública de Santa Maria.
As entidades e movimento sociais da cidade que historicamente pautaram o tema educacional e se colocam em defesa da democratização da universidade e do fortalecimento da educação pública em nosso país, convidam toda comunidade santa mariense para participar nesta quarta-feira dia 4 de junho as 10h, da II Marcha pela Educação Pública de Santa Maria.
Este grande ato foi motivado pela atual discussão colocada na cidade sobre as formas de ingresso à UFSM. Defendemos a democratização do acesso ao ensino superior, nesse sentido nos colocamos favoráveis a recente aprovação de 50% de cotas para ingresso na UFSM, bem como o fim do vestibular.
Entendemos que os interesses da grande maioria da população devem estar a frente dos interesses de uma pequena parcela do empresariado local que enxerga o ingresso à UFSM como um simples evento capaz de gerar lucros. Para nós a discussão que se coloca é de como fazer com que a UFSM democratize o seu acesso e aprofunde a sua inserção junto as demandas da comunidade local.
Participe! É nesta quarta-feira, dia 4 de junho as 10h na Praça Saldanha Marinho, ao final estaremos promovendo uma aula pública para debater o tema das cotas e do SiSU.
Em defesa dos 50% das cotas já e do fim do vestibular!”
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