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PLANO REAL. Ideia de Itamar, conduzida por FHC, duas décadas se passaram. Balanço, aliás, é positivo

Interessante a ideia da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. Buscou dois professores da área de economia para subsidiar um material acerca dos 20 anos do Plano Real, que foi implementado no governo de Itamar Franco, dois anos após ter assumido o lugar do defenestrado Fernando Collor. À época, o ministro da Fazenda era aquele que seria o maior beneficiário das consequências do Real: o futuro presidente Fernando Henrique Cardoso.

Vale conferir o texto de Fritz R. Nunes, com informações do jornal eletrônico Sul21 e Portal da Cobap. Os professores ouvidos foram Ricardo Rondinel e Flávio Fligenspan, o primeiro vinculado à UFSM, o segundo à UFSM. A imagem é de divulgação. A seguir:

sedufsm plano realPlano Real, 20 anos depois

Neste mês de julho o Plano Real, instituído em 1994, pelo então presidente Itamar Franco, que tinha no ministério da Fazenda o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, completou 20 anos. O plano econômico resultou em uma nova moeda, o Real, que permanece até os dias atuais. Para dois professores da área de Economia- Ricardo Rondinel (UFSM) e Flavio Fligenspan (UFRGS)-, o balanço após duas décadas é positivo. Entretanto, até mesmo porque a economia é dinâmica, há problemas ainda não solucionados que precisam ser atacados, na visão dos professores.

Para Rondinel, o balanço desses 20 anos após o surgimento do Real é muito bom. Segundo ele, a queda da inflação a patamares menores, possibilitou uma política de redistribuição de renda, de recuperação do salário mínimo. A dificuldade que ainda persiste, conforme análise do professor da UFSM, é que os salários estão desindexados, mas o capital não. O trabalho ainda luta para recuperar as perdas inflacionárias, enfatiza Rondinel. Entretanto, ele faz questão de ressaltar, para a maioria das categorias de trabalhadores houve uma recuperação do poder de compra salarial ao longo dos anos.

Flavio Fligenspan, em artigo publicado no jornal eletrônico Sul 21, também ressalta que o melhor resultado do Plano Real foi ter dado condições para que houvesse uma melhora na distribuição de renda no país. Contudo, o professor da UFRGS alerta que, se as taxas de inflação atuais em torno de 6% ao ano representam um resultado espetacular quando comparadas àquelas dos tempos pré-Real, elas ainda são altas para quem pretende trabalhar com uma economia realmente estável e com boas condições de crescimento…”

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