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SENADO. Saiba mais sobre Simone Leite, o nome diferente que quer furar a polarização Olívio x Lasier

Simone Leite: 37 anos, tucana desde os 18. Nome é indicação da pepista Ana Amélia Lemos
Simone Leite: 37 anos, tucana desde os 18. Nome é indicação da pepista Ana Amélia Lemos

(ATUALIZADA, PARA CORREÇÃO, ÀS 14H57)

Ok, ok, ok. Tem o Beto Albuquerque, do PSB. Mas não se trata de um nome diferente. Ao contrário, é deputado há um punhado de mandatos e foi secretário nas duas gestões do PT, em pastas estratégicas. Agora, mudou de lado e fechou com PMDB. Não é, convenhamos, exatamente uma novidade.

Assim, o que tem de novo por aí, inclusive porque desconhecida do mundo da política e saída direto da cartola de Ana Amélia Lemos, a concorrente do PP ao Governo do Estado, é a empresária Simone Leite. Era filiada ao PSDB, sua primeira agremiação, até o ano passado, quando se transferiu para o PP – de onde foi pinçada pela concorrente ao Piratini para disputar o Senado.

Quem é ela? O jornal eletrônico Sul21 (que fez um perfil dos demais concorrentes) traz uma entrevista concedida a Núbia Silveira (com a colaboração de Lorena Paim). Vale conferir mais sobre a desconhecida que quer furar a polarização hoje óbvia, entre o petista Olívio Dutra e o pedetista Lasier Martins. A foto é do Feicebuqui. Acompanhe:

O Rio Grande do Sul precisa voltar a ter façanhas para se orgulhar”, diz a candidata do PP ao Senado

Aos 37 anos, a empresária Simone Leite aceita o desafio de entrar para a política como candidata do PP ao Senado. Ex-professora primária e de História, ela se tornou uma liderança política aos 18 anos, quando vivia em Estância Velha. Ingressou, então, no PSDB por influência do ex-deputado Júlio Redecker, morto no acidente da TAM em São Paulo, em 2007.

Mãe de dois filhos, entusiasmada e bem-falante, Simone se mostra confiante nesta sua primeira experiência política. Apresenta-se com o novo nestas eleições, prega a necessidade de mudanças, defende um projeto de união e o diálogo como solução para os problemas regionais e nacionais. Em sua entrevista ao Sul21, ela afirma que “o Rio Grande do Sul precisa voltar a ter façanhas para se orgulhar”.

Sul21¬– O que a levou a concorrer nestas eleições?

Simone Leite – Eu sou uma pessoa muito idealista e me alio a este anseio de mudança. Tudo o que fiz nesses 16 anos de vida profissional foi movido por desafios e escolhas. Nós nos colocamos na posição de apontar aquilo que não está correto, e eu confesso que estou um pouco incomodada com a política ou com a forma de fazer política. Diante disso, e na condição de mãe, pensando no futuro dos meus filhos (17 e 10 anos) e ainda surgindo este convite – fiquei muito honrada, inclusive – neste momento eu não podia dizer não. A gente faz estas críticas e, quando surge a oportunidade, tem que abraçar e participar de um projeto.

Sul21¬– De que tipo de mudanças a senhora fala?

Simone – A gente tem ideologias radicais. Hoje estamos vivendo numa sociedade, de forma geral, onde há uma divisão: ou é o público ou o privado, ou a elite ou o pobre, ou o branco ou o negro –lembro do episódio com o jogador de futebol (Daniel Alves) –, ou o índio ou o agricultor. Me parece que não é assim que vamos construir a sociedade. Precisamos ter um projeto de união. Nem tudo o que eu penso está correto e nem tudo que o meu parceiro ou quem pensa diferente de mim também está certo. É preciso buscar um entendimento em favor da sociedade; percebo muito o imediatismo do “vou fazer hoje, já vou ter resultado amanhã e me reelejo no ano seguinte”. Como tudo, tem que preparar o solo, jogar a semente, regar e colher. Se a gente quiser trabalhar para uma geração diferente da nossa ¬– e me impulsiona a questão dos meus filhos – tem que preparar a terra agora e colher mais para frente. Se pensar que há muitos projetos políticos de partido e não de estado, aí eu levanto a bandeira e digo que a gente precisa se unir. Fala-se muito em pactos, e me parece que o pacto que o Rio Grande precisa é o da união, de poder abrir mão de algumas conveniências de cada um e trabalhar em prol da sociedade. É muito nessa questão idealista que eu me coloco…”

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5 Comentários

  1. Estou indeciso quanto ao voto para senador. Vasculhei a internet e não consegui encontrar sequer uma proposta desta senhora. Portanto, não votarei.

  2. Ola Simone

    Deste-me o prazer de conhecer-te em
    reuniões da Parceiros Voluntarios, de pronto
    percebi em ti muita inteligência, integridade
    e garra. Faço contactos recomendando-te como
    a melhor candidata ao Senado.
    Abraços Celso

  3. Simone, bom dia !

    Estou muito inclinado a votar em você, por duas razões:

    1) Porque você, me parece, nunca exerceu cargo político;
    2) Quero um representante que, ferozmente, combata a corrupção e trabalhe pelo desenvolvimento do Rio grande do Sul e do Brasil ! Estou cansado de ouvir o LM = lorotas e mentiras!!

    Saudações,

    Antoninho

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