Agosto é mesmo um mês diferente, e péssimo, para quem trabalha na mídia tradicional e até para quem não é. Depois dos 130 empregos ceifados (boa parte deles, de jornalistas) pela RBS, e do passaralho que esteve no portal Terra (com mais de uma centena de demissões), quem está cortando postos de trabalho é a toda poderosa Editora Abril, responsável, entre outros títulos, pela ex-revista Veja e pela Exame, a maior publicação de negócios do país.
Por enquanto, foi anunciado o corte de cabeças no andar de cima, mas ninguém mais tem dúvida que o médio comando e o “chão de fábrica” também serão atingidos, como você confere em material publicado agora à tarde, no jornal eletrônico Sul21, com informações do também veículo de internet 247. A seguir:
“Em crise, Abril corta no comercial e no editorial
Em comunicado interno nesta segunda-feira 25, o Grupo Abril anunciou cinco demissões dentro de sua cúpula comercial e editorial. Tiveram suas saídas comunicadas pelo presidente Alexandre Caldini a publicitária Thais Chedes Soares, conhecida como uma referência da revista Veja no mercado publicitário, a jornalista Cláudia Vassalo, diretora de redação da revista Exame, o presidente da Casa Cor, Ângelo Derenze, o diretor do grupo Veja/Exame, Fernando Costa, e a diretora do núcleo de revistas jovens, Helena Bagnoli.
No ano passado, logo depois de anunciar demissões entre seu comando de executivos, a Abril promoveu uma rodada de cortes que envolveu 150 profissionais de todas as áreas. O ponto curioso é o fato de que a mesma empresa que se esforça para sair de uma crise profunda pela fórmula do encolhimento de sua estrutura e sangria de sua imagem, tem quatro presidentes: Gianca Civita, presidente executivo, Titti Civita, presidente do Conselho de Administração, Fábio Barbosa, presidente da Abril Mídia e, agora, Alexandre Caldini, presidente do Grupo Abril. Este último declarou ao boletim interno que o que está em curso é uma “reestruturação. Profunda, relevante e necessária…”
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Abril que acabou com a MTV ano passado. E conforme o acesso à banda larga aumentar, menores serão as receitas com publicidade dos antigos meios de comunicação.