Aparentemente, não terminou. E mais: nos bastidores, dá-se como certo que uma nova leva de cortes VIRÁ logo após as eleições, em novembro. Já nos próximos dias, anuncia-se, haverá uma alteração no comando geral, com a ida para Brasília do atual diretor executivo de Jornalismo, Marcelo Rech – que acumulará as funções de dois executivos demitidos na última quarta-feira.
Enfim, foi uma das semanas mais tensas para o mercado de trabalho para jornalistas no Rio Grande do Sul depois de muito tempo. O Grupo RBS, de uma forma inusitada (uma carta – para rir ou chorar – do próprio Presidente Executivo, Duda Melzer), mandou para a rua mais de uma centena de profissionais.
Sabe-se, agora, quando se faz o rescaldo, que foram perto de 50 jornaleiros e muitos da administração. Mas as redações (inclusive a do Diário de Santa Maria, que perdeu um de seus editores) ficaram debilitadas, pela saída de profissionais chaves. Quem traz uma avaliação do que sobrou desses dias é o Coletiva.Net, especializado em mídia. Vale conferir um trecho, a seguir.
“Dos demitidos da RBS, 40 eram jornalistas…
…Nesta semana, pela primeira vez em sua história, o Grupo RBS anunciou, com 48 horas de antecedência, que promoveria mais de uma centena de demissões. Os cortes foram feitos nesta quarta-feira, 6, e, junto com o clima de apreensão entre os profissionais, trouxeram mudanças em veículos, como o fechamento de sucursais de Zero Hora e o enxugamento de equipes em jornais menores. Das cerca de 130 demissões realizadas, 40 foram de jornalistas, segundo informação da diretora de Comunicação Corporativa da organização, Anik Suzuki. Conforme apurado por Coletiva.net, os demais desligamentos atingiram equipes de jornaleiros, que perdeu 45 profissionais, e da área administrativa, tanto na Capital como no interior do Estado e em Santa Catarina.
Entre os profissionais que deixaram o grupo estão Klécio Santos, editor-chefe da sucursal em Brasília; Alexandre Bach, que atuava como editor-chefe do Diário Gaúcho; André Feltes, editor de Fotografia do jornal; Clever Moreira, editor de Cidades do Pioneiro; Sérgio Negrão e André Pinheiro, editor-chefe e editor assistente do jornal Hora de Santa Catarina; Sicilia Vechi, editora de Geral do Diário Catarinense; e o gerente executivo das rádios de Santa Catarina, Gabriel Fiori. Demissões também ocorreram nas áreas de reportagem e arte de veículos como A Notícia e Jornal de Santa Catarina.
Na redação de Zero Hora, os cortes foram reduzidos, uma vez que já vinham acontecendo quase que semanalmente havia meses. O alerta para um movimento maior, no entanto, veio em meados de julho, com as demissões de Ricardo Stefanelli, que estava como diretor de Redação do Diário Catarinense, e de Eduardo Gerchmann, que era diretor Comercial. A partir de então, ganharam força informações de que uma série de dispensas estaria por ocorrer, podendo atingir um expressivo percentual na área de jornais do grupo. Em seguida, também foram confirmados os desligamentos do gerente executivo e do coordenador de produto da Tvcom, Marco Gomes e José Pedro Villalobos, respectivamente, e de produção e reportagem, como Karina Chaves, Maysa Bonissoni e Daniela Azeredo…”
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OBSERVAÇÃO:vale também conferir outras notas publicadas pelo Coletiva.Net, que tratam da ação do sindicato dos Jornalistas junto ao Ministério Público do Trabalho (AQUI), da solidariedade da secretaria estadual do Trabalho (AQUI) e da atitude do Diário Catarinense em relação às lideranças sindicais (AQUI)
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