Depois do regimento interno, que regra a sua atuação, aprovado há duas semanas, ontem foi a vez da escolha dos integrantes da coordenação da própria Comissão. Ela será encarregada de definir as regras da Estatuinte a ser instituída na UFSM, provavelmente na próxima semana. Os integrantes são, além de quem é o interlocutor da reitoria no processo, dois estudantes e um técnico-administrativo.
Agora, falta a nomeação formal pelo reitor Paulo Burmann, o que deve ocorrer na forma de uma portaria. A Comissão, no total, tem 24 integrantes, na proporção de um terço para cada segmento da instituição: professores, técnico-administrativos e estudantes. Mais detalhes do processo ocorrido ontem você tem no material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. O texto e a foto são de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Comissão Estatuinte da UFSM escolhe Coordenação…
…A comissão provisória que discute a metodologia para o processo estatuinte na UFSM escolheu seus coordenadores na reunião desta terça, 26, pela manhã. As funções de coordenador geral, coordenador substituto, relator e secretário geral, foram escolhidas de forma consensual entre os participantes. Para a coordenação geral, ficou referendado o nome do professor Clovis Guterres, que já vinha cumprindo o papel, mesmo que não oficialmente. Para as demais funções, os segmentos estudantil e dos técnico-administrativos tiveram a representação referendada. Esses nomes, agora, deverão ser oficializados por uma portaria da Administração Central da UFSM. Acompanhe os nomes da coordenação:
– Coordenador geral: professor Clovis Guterres
– Coordenadora substituta: Pamela Kenne (DCE)
– Secretário-geral: Wanderley Vasconcellos (Assufsm)
– Relatora: Lauren Janine Pereira de Aguiar (DCE)
Os membros da coordenação assumiram ainda na reunião desta terça e a partir dos encaminhamentos aprovados, receberam a tarefa de se reunir previamente à próxima reunião para fazer uma análise preliminar de modelos de processo estatuinte que já ocorreram ou estão em fase adiantada de desenvolvimento em outras instituições. Foram levantadas ideias sobre uma campanha de mídia sobre a estatuinte da UFSM e ainda a possibilidade de realizar novos debates que possam subsidiar o trabalho da comissão…”
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Um professor, um funcionário e dois estudantes. Sendo que a relatoria é do DCE.
E nem é possível usar o argumento que os alunos são transitórios porque o pessoal do movimento político estudantil demora bastante tempo para concluir os respectivos cursos.
Para que serve a estatuinte? Para o partido que controla o DCE influir nos destinos da universidade. Ou seja, para a cauda sacudir o cachorro.
Só falta saber para que serve uma Estatuinte.