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CAMPANHA. Potencial das redes sociais ainda muito subutilizado pelos candidatos. O Rio Grande é exemplo

Os quatro principais candidatos estão nas redes. Resta saber qual o resultado que obtêm
Os quatro principais candidatos estão nas redes. Resta saber qual o resultado que obtêm

É verdade que, se você incluir os militantes que atuam por conta própria, amplificando as mensagens partidárias, a impressão que terá é de superutilização das redes sociais da internet – com predominância absoluta do Feicebuqui e do Tuíter. Mas isso é apenas o esforço dos aficionados e não decorre, necessariamente, de algo organizado pelos próprios candidatos.

Sim, eles estão nas redes. Mas, para pegar apenas o exemplo gaúcho, as páginas dos quatro candidatos principais ao Governo do Estado somam apenas 200 mil curtidas, no FB. Quase nada de influência, cá entre nós.

Mas, por que isso acontece e o que as agremiações estão fazendo nessa área? Vale conferir o muito bom trabalho (com todas as partes ouvidas, além dos especialistas) publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Ana Ávila. Acompanhe um trecho, a seguir:

Seis anos após boom de Obama, candidatos gaúchos ainda descobrem potencial das redes sociais

Em 2008, a campanha de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos repercutia mundialmente pelo uso impactante das redes sociais. Além de aproveitar os recursos já existentes, a equipe do democrata criou plataformas como MyBarackObama.com e YouBama, que se tornaram exemplos de canais de diálogo entre político e eleitor. A arrecadação de fundos pela internet também foi recorde – quase 90% do montante – e seu exemplo passou a ser seguido por equipes de marketing político do mundo todo. Seis anos depois, no Rio Grande do Sul, a maioria dos candidatos já entendeu o significado das redes e até contratou equipes dedicadas exclusivamente a elas, mas, em muitos casos, segue sem entender seu potencial de meio de produção de conteúdo e engajamento com o eleitor. “Estamos evoluindo, mas ainda tem essa visão de que as redes servem mais para avisar sobre o que está acontecendo fora delas”, afirma Rafael Terra, diretor da agência Fabulosa Ideia e professor na ESPM.

A um mês das eleições, os quatro principais candidatos ao governo do Estado não somam juntos 200 mil curtidas no Facebook. Nas demais redes sociais, o desempenho é ainda mais modesto. Apesar dos números, equipes voltadas especificamente para a campanha nas redes foram contratadas e, no discurso de seus coordenadores, são importantes na empreitada. Beto Andrade, coordenador de redes sociais na campanha de José Ivo Sartori, é um dos que defendem que “as redes sociais ganharam papel fundamental na disputa política”. Para Rafael Terra, a profissionalização é um passo importante no entendimento da importância da ferramenta na campanha política. No entanto, acredita que nem todos os candidatos têm tirado o melhor proveito das redes sociais. “Ao mesmo tempo em que alguns estão usando bem, outros seguem apenas retroalimentado o que acontece offline”, afirma.

Sartori

Candidato do PMDB, Sartori requisitou um nome de peso para lhe dar visibilidade na web. Beto Andrade traz no currículo a coordenação de redes sociais na campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. Ele também integrou a equipe de José Fortunati à prefeitura, em 2012. Com o ex-prefeito de Caxias do Sul, Andrade precisou fazer um trabalho de base. Sartori não estava presente nas redes sociais até o início da campanha. “Tivemos que partir do zero, construir, gerar, criar”, diz ele. No entanto, para o coordenador, a ausência do político na redes até então traz vantagens: “Ele não tem passivo negativo de imagem. Outros, com exposição maior, têm esse passivo”, opina…”

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