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DESLANCHOU? Ao menos os cofres dos candidatos, aparentemente, já têm condições de ajudar bastante

Os oito candidatos ao Palácio Piratini ajustam os próximos (e últimos) passos da campanha
Os oito candidatos ao Palácio Piratini ajustam os próximos (e últimos) passos da campanha

Um candidato da comuna a deputado, pressionado por cabos eleitorais, inclusive de fora de Santa Maria, segurou até onde pode o troco. Inclusive porque não o tinha. Os financiadores habituais estavam na retranca. E também por conta do óbvio: a campanha eleitoral começa a empolgar, meeesmo, é em meados de setembro.

Pois esse fenômeno, aparentemente, se repetiu entre os concorrentes mais graúdos, ao Governo do Estado. Só que é agora ou é agora, para quem tem alguma pretensão. Vai daí que, pelo menos no entendimento do editor do jornal eletrônico Sul21, a campanha deslanchou. E é disso que trata a reportagem assinada por Jaqueline Silveira. Vale conferir pelo menos um trecho, a seguir:

Campanha eleitoral ao Piratini deslancha na rua e também em arrecadação e gastos

A segunda prestação parcial de contas dos candidatos a governador revela que a campanha deslanchou. O maior volume de recursos arrecadados e de gastos, comparado aos valores da primeira prestação feita em agosto, se reflete em cavaletes espalhados pelas ruas, material impresso distribuído, produção de programas eleitorais e de jingles, além de comícios. Juntos, seis dos oito postulantes ao Palácio Piratini gastaram R$ 6,25 milhões. Os maiores investimentos foram em produção de programas de rádio e televisão, instalação de comitês e contratação de pessoal.

Em relação à arrecadação (leia mais abaixo), não foi farta para todos. Os seis juntaram R$ R$ 6.52 milhões. Os dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais também lideram o ranking de doações. Tarso Genro (PT) foi o que mais arrecadou com R$ 2,99 milhões seguido de Ana Amélia Lemos (PP), com R$ 2,46 milhões.

Boa parte do dinheiro doado à campanha do governador Tarso é proveniente de empreiteiras, empresas e de muitos deputados federais e estaduais, que disputam a reeleição. Concorrente à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) também colaborou com o caixa do companheiro de partido, com o repasse de R$ 130 mil, recurso da doação de uma empresa de suco. Outro que contribuiu foi o ex-ministro da Justiça do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marcio Thomaz Bastos.

A campanha de Ana Amélia também é alimentada, em sua maioria, por empresas e algumas empreiteiras. Muitos doadores são os mesmos do petista como a Companhia Zaffari, a Dimed, a Braskem, a STE – Serviços Técnicos de Engenharia e a SBS Engenharia e Construções.

O representante do PDT, Vieira da Cunha, aparece na terceira posição quanto à arrecadação. Mas, ao contrário de Tarso e Ana Amélia, as doações são em sua maioria de pessoas físicas. Entre elas, o prefeito da Capital, José Fortunati, e o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado João Luiz Vargas. Coordenador geral da campanha de Vieira, Eniton dos Santos disse que as doações vieram de “pessoas vinculadas ao partido”, principalmente de um jantar realizado para arrecadar fundos. Reclamações comuns da maioria das candidaturas, Santos afirmou que “as doações estão mais restritas” nesta campanha eleitoral.

PSOL recebe R$ 30 mil do Zaffari e desagrada PSTU

Sartori é o quarto em arrecadação de recursos. Juntou R$ 207 mil e tem apenas três doadores: Companhia Zaffari, Braskem e Comitê Financeiro. Na sequência, aparece Roberto Robaina, do PSOL, com R$ 84,2 mil. Boa parte dos contribuintes são os próprios militantes, mas há uma doação que desagradou ao PSTU, partido da coligação Frente de Esquerda: R$ 30 mil da Companhia Zaffari. O candidato ao Senado Júlio Flores escreveu, quando tomou conhecimento da doação, um manifesto no site do PSTU (leia AQUI ). Além de criticar a postura do PSOL em aceitar dinheiro de empresas, Flores esclareceu que o recurso é para custear a campanha da presidenciável Luciana Genro e do candidato ao governo do Estado, Roberto Robaina. “O PSTU não aceita recursos de empresas porque queremos manter nosso compromisso com os trabalhadores e a nossa independência em relação aos patrões”, afirma um trecho do manifesto.

Robaina, por sua vez, disse que o PSOL, primeiro, recebeu a doação do Zaffari, porque é uma empresa que “não recebe benefícios fiscais e não tem obras com o governo”. Além disso, o candidato argumentou que o Zaffari se sustenta com a “renda da população” proveniente dos produtos que vende. Também criticou “os candidatos do sistema”, como Tarso e Ana Amélia, que recebem doações de…”

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