É uma semana interessante, do ponto de vista político – inclusive com a possibilidade de encaminhamento de decisões sobre o futuro secretariado de Schirmer. Você tem alguma idéia a respeito? Não? Quer falar de outra coisa? É um direito seu. Usa este espaço.
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@beto
Beto
Parabéns pelo texto, claro e oportuno. O problema é que a velha tática da mentira tantas vezes dita, vira verdade ainda funciona. Quem assiste o jornal do almoço sabe do que estou falando. De tão isenta que é a RBS, lá está Ana Amélia Lemos se candidatando ao senado pelo PP. Ora, eu como telespectador achava que as opiniões sobre a economia e a agricultura que ela tinha, era a opinião dela. Não. Ela estava apenas defendendo interesses que agora resolveu oficializar.
Claudemir, ontem à noite, segunda-feira, assisti parte do programa Roda-Viva da TVE no qual foi entrevistada a secretária da Carteira de Comércio Exterior – Cacex – sobre a questão das retaliações brassileiras a determinados produtos norte-americanos. Pelo nível e pela forma das perguntas dos jornalistas entrevistadores lembrei de um “causo” que “se passou-se” entre dois amigos quando um propõe uma situação hipotética ao outro: diz o primeiro amigo – escuta fulano o que tu farias que estivesses na selva e fosse atacado por um tigre? Ao que imediatamente o segundo respondeu – Eu daria um tiro,ora! – E se arma falhasse, o que tu faria? – Sairia Correndo! respondeu – Mas, e se o tigre saísse atrás…? – Subiria numa árvores ora bola – E se o tigre subisse atrás? Ai o segundo amigo parou, pensou e reclamou – Afinal, de que lado tu está? Tá torcendo por mim ou pelo tigre?
Pois bem, é exatamente esta a impressão que tenho do sabujismo com que a imprensa brasileira, com raras, mas raríssimas exceções, tem tratado o assunto. E não é ignorância, é má intenção mesmo. Vejamos, o Brasil faz parte da Organização Mundial do Comércio, por livre expontânea vontade aceitou as regras do jogo, assim como os Estdos Unidos e demais membros da comunidade. As contendas que envolvem os páíses-membros em suas relações comerciais são resolvidas por aquele organismo, assim como a Vara da Família resolve a questão de uma pensão alimentar, por exemplo. Simples assim, há entendimentos diferenciados, divergência, busca-se a mediação da justiça para resolvê-las, pronto. No caso da retaliação foi exatamente isto o que aconteceu: a, digamos, Vara da Familia do comércio internacional, que é a OMC, mandou os EUAS pagar uma “pensão alimentar” para o Brasil, no caso suspender os subsídos ilegais concedidos aos produtores de algodão norte-americanos, em detrimento (prejuízo!) dos produtores e da econonomia brasileiros.
Acostumado a “dar as cartas e jogar de mão” na carpeta da jogatina internacional o Tio San não deu a mínima para as determinações da OMC, sem se dar conta que os tempos, principalmente no Brasil, são outros. Firme da determinação de resguardar os direitos e interesses da economia naoional a diplomacia brasileira voltou à carga e a OMC autorizou a retaliação. Não houve invasão, não houve agressão, mísseis ou grandas, foi tudo no civilizado tapete da diplomacia. E não é que a imprensa (com raras exceções)está contra o governo Lula por conta disto, pela leitura que fazem os agentes de tais veículos de informação(?) uma grande tragédia vai se abater sobre o Brasil.
A começar por Zero Hora que na semana passada, repetindo os jornais do ceentro do país com um dia de atraso, anunciou que o preço do pão iria subir. Isto não pode ser só ignorância, tem algum outro componente nesta massa. De todo o trigo que consome o Brasil importa apenas 5% dos Estados Unidos, quantia esta que pode facilmente ser encontrada na própria América do Sul; o trigo, na composição final do preço do pão contribui com pouco mais de 16%. Portanto, dizer que o preço do pão teria um aumento desta ordem, 16%, não é apenas incometência ou ignorância. As vezes a gente é levado a perguntar, mas de que lado está esta gente, do nosso ou está torcendo pelo tigre?
Boa noite Claudemir,
Você, como jornalista influente em Santa Maria, poderia levantar novamente a questão do abandono do que era para ser o Parque da Nonoai(pois ja era para estar inaugurado a muito tempo). Digo novamente, pois ano passado este assunto ja foi tratado e a CACISM havia citado alguns impecilhos para a não conclusão dessa obra.
Contudo, acho que não existe nenhuma justificativa por parte da CACISM e da prefeitura(sim, esta é obrigada a fiscalizar o andamento da obra, afinal houve uma troca de favores e portanto, nosso dinheiro esta envolvido) deixar o POUCO que já foi feito, TOTALMENTE ABANDONDADO.
Para entender melhor, sugiro a você Claudemir, ir in loco para ver do que falo. Melhor ainda seria, se uma foto fosse tirada e estampasse a Capa do jornal.
A CACISM e a prefeitura precisam se manifestar sobre o abandono de uma obra tão importante para a cidade, ou melhor, sobre mais uma obra-parto na cidade(vide Hospital Regional, Presídio…).
Finalizando, como desabafo…nunca vi uma cidade ter tantos problemas para começar/inaugurar obras, sendo que o problema não é falta de dinheiro, mas sim de INCOMPETÊNCIA.