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PROTAGONISTA. José Ivo Sartori, do Seminário à Filosofia, e chegando a uma vitoriosa carreira política

Após deixar o Seminário, Sartori formou-se em Filosofia, enquanto entrava na política
Após deixar o Seminário, Sartori formou-se em Filosofia, enquanto entrava na política

No trabalho muito bom, o jornal eletrônico Sul21 publicou duas extensas reportagens contando a história de vida e política dos dois protagonistas do segundo turno, no Rio Grande do Sul: José Ivo Sartori, do PMDB, e Tarso Genro, do PT.

Daqui a pouco, mais acima, você lerá o material relativo a Tarso. Agora, o personagem é o Sartori. A reportagem é de Adelia Porto, com foto do álbum de família do peemedebista. Confira:

Sartori, o gringo que queria ser padre e está na política há 40 anos

Quando saiu o resultado do primeiro turno, dona Elsa Sartori, 85 anos, recebeu uma ligação do filho José Ivo para saber se ela estava bem. Nem a mãe esperava aquela votação do mais velho dos seis filhos. Como ela, amigos e adversários apreciam o jeito simples, franco e piadista desse descendente de italianos, nascido na colônia em Farroupilha.

Ele passou a adolescência em Antônio Prado, estudou para padre em Caxias e Viamão, formou-se em Filosofia na Universidade de Caxias do Sul (UCS), integrou o movimento estudantil, casou com Maria Helena Sartori há 37 anos e é pai de Marcos e Carolina. Gosta do carteado, tortéi e sopa e não gostava de trabalhar na borracharia do pai Antônio, falecido há 16 anos.

A deputada Maria Helena Sartori diz que o marido “está sempre querendo mais. Ele cobra dos outros, mas cobra muito dele”. Ela também revela que Sartori é o tipo que está sempre juntando gente na sua volta. “Ele tem prazer em estar em meio às pessoas”. Professora aposentada, Maria Helena, que está no seu segundo mandato como deputada estadual, diz que “a partir do momento que ele decidiu ser candidato, a família apoia”.

Além da família, quem conhece bem o “gringo” é João Tonus. Moraram e estudaram juntos de 1966 a 1976. Foram internos no Colégio do Carmo, em Caxias, e no Seminário Maior de Viamão. Nesse período, se identificaram com a ala mais progressista da Igreja Católica, com textos do Frei Betto e do francês Teilhard de Chardin, padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia, proibida pela própria Igreja naquele período. “Fazíamos muitas leituras nas áreas de humanas, sociologia, movimentos sociais, cosmologia evolucionista”, recorda o colega.

Juntos, deixaram o seminário e voltaram a Caxias, onde moraram com vários colegas seminaristas numa espécie de república, período em que estudaram Filosofia na UCS, integraram o movimento estudantil e fizeram agitação cultural. Foram presidentes do Diretório Central de Estudantes em gestões sucessivas. “O DCE foi um grande promotor cultural da cidade”, relembra Tonus. Mantinham o grupo Unidos Unidade, que publicava textos, crônicas, palestras sobre a política nacional. Trouxeram para palestrar Teotônio Vilella, porta-voz do processo de distensão política e assumindo a posição de oposicionista na Arena…”

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