“…Que é na frente do muro, próximo ao Mauer Park, em Prentzlauer Berg, e estava tomado de gente por todos os lados, alemães de todas as idades que percorriam o antigo trajeto do muro como um ato simbólico de revisão histórica de um passado que a todo tempo relembram e expõem como forma de se conscientizar para os perigos do presente (e do futuro).
– Mas não percorriam só por isso: havia uma programação especial para a data. Os 8000 mil balões como o da foto estavam em toda a extensão do muro pela cidade (66,7 Km) e foram soltos cada um por seu “padrinho”, cidadãos que foram escolhidos para o ato e que escreviam mensagens (de paz, amor, ou qualquer coisa) para serem lidas (ou não) nos céus de Berlim. Havia diversos telões espalhados pela cidade mostrando vídeos sobre a RDA e o processo que levou a queda do muro, assim como uma programação de…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “25 anos em um dia”, de Leonardo Foletto. Ele é jornalista (Universidade Federal de Santa Maria, 2007), mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2009) e doutorando em Comunicação e Informação (UFRGS), onde pesquisa a cultura hacker.
Só que não. Tem um programa no NatGeo sobre os anos 80 que mostra direito o que houve, inclusive a declaração oficial. Quem é mais antigo sabe que o programa é fidedigno. A Hungria abriu as fronteiras com a Austria. Muitos alemães orientais fugiram por ali. Governo húngaro começou a mandar os orientais de volta. Invadiram embaixadas. Fugiam via Tchecoeslováquia. A notícia espalhou e surgiram protestos na Alemanha Oriental. Governo bateu cabeça e mandaram um arigó que estava por fora ler uma nota numa coletiva sem maiores instruções. População já estava mobilizada e deu no que deu.