KISS. Primeiro efetivamente punido é um bombeiro. Indiciado em Inquérito Policial Militar, foi exonerado
Enquanto seguem os processos na área criminal, cível e militar, precedidas de inquéritos tais e denúncias idem, pelo menos uma punição já é conhecida, por conta da tragédia em que morreram 242 meninos e meninas, naquele 27 de janeiro.
O primeiro a ser punido (ainda que tenha o direito de recorrer – e fará isso) é um bombeiro. Quem e por que e as circunstâncias você fica sabendo no material originalmente publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A seguir:
“Bombeiro envolvido no caso Kiss é expulso da Brigada Militar…
… Foi expulso do quadro de servidores da Brigada Militar o bombeiro que era sócio da empresa Hidramix, que instalou as barras anti-pânico na Boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. Ele é o primeiro bombeiro punido após o incêndio da casa noturna em janeiro de 2013. A tragédia matou 242 pessoas.
Roberto Flávio da Silveira e Souza foi expulso do corpo de bombeiros por falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. Ele foi indiciado em um inquérito policial militar. As investigações apontaram que o homem mantinha uma empresa mesmo sendo servidor público.
A Hidramix prestava serviços na área de prevenção de incêndio em Santa Maria e na região Central do Estado. O bombeiro foi considerado culpado pelo conselho disciplinar e pelo comandante geral da corporação. Recorreu ao governador do estado, a última instância, mas Tarso Genro confirmou a exoneração do servidor. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro deste ano.
O bombeiro se disse surpreso com a decisão e já encaminhou uma carta ao governador solicitando pena alternativa. Roberto Flávio da Silveira e Souza era sargento do corpo de bombeiros de Santa Maria.
O inquérito foi aberto em março do ano passado e também investigava a empresa Marca Engenharia. A suspeita era de que havia favorecimento aos empresários nas vistorias e liberações de alvarás por parte dos bombeiros.
Segundo o relatório do inquérito, entregue em janeiro à justiça, não há provas que indiquem essa irregularidade. Agora, o processo passa pela avaliação do Ministério Público que pode pedir novas averiguações ou arquivar o caso…”
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Veja bem, pelo que a matéria deixa entender, ele foi exonerado porque tinha uma empresa mesmo sendo servidor público, e não tinha notificado o Estado disso. Não sei se entendi corretamente, mas acho que é isso.
Bem se esse bombeiro que só instalou barras anti panico na Kiss, e não teve nada a ver com o incendio foi colocado no olha da rua, os outros oito ou nove jã podem começar a procurar emprego pois segundo a constituição a lei é igual para todos.