Atualmente, o Rio Grande do Sul conta com 634 MW instalados em 23 parques eólicos. Em função dos leilões de energia já realizados, dentro de quatro anos o Estado terá potência instalada de 2.053,9 MW, em 91 parques – totalizando investimento de R$ 8,6 bilhões.
Esse foi um dos dados extraídos pelo governador Tarso Genro, ao lançar, nesta terça-feira, o novo Atlas Eólico do Estado, com, entre outras informações, o fato de tratar-se um dos 23 setores estratégicos da Política Industrial – como ressaltou, por exemplo, no lançamento, o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Ivan De Pelegin.
A propósito do lançamento e outras informações sobre a publicação, vale conferir o material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A reportagem é de Bianka Nieckel (texto) e Davi Alves (foto). A seguir:
“Rio Grande do Sul lança novo Atlas Eólico
Um panorama atualizado do potencial gaúcho de produção de energia a partir de fonte eólica foi lançado na manhã desta terça-feira (16) no Palácio Piratini, com a presença do governador Tarso Genro. Medições realizadas em 70 torres evidenciaram que, com ventos maiores ou iguais a 7m/s, o potencial gaúcho é de 102,3 GW à altura de 100 metros e de 245,3 GW extrapolado para a altura de 150 metros. “Está consubstanciada uma política de extrema importância para o Rio Grande do Sul. Este trabalho mudou completamente a perspectiva econômica desenvolvimentista industrial do Estado”, disse o governador na solenidade.
O novo Atlas Eólico do Rio Grande do Sul é resultado de uma parceria entre a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e a Eletrosul. “O potencial identificado no primeiro atlas permitiu ao Estado formar um dos principais parques geradores do país e tornar-se referência no setor. A ampliação das oportunidades nos levará ainda mais longe”, afirmou o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik.
As regiões mais promissoras são Sudoeste, com 43,20 GW, e Sudeste, com 37,99 GW. Sobressaem-se municípios como Santa Vitória do Palmar (9,99 GW), Uruguaiana (7,24) e Alegrete (7,05).
Nesta edição, também foram excluídas as áreas nas quais não é possível instalar parques eólicos, como reservas ambientais, por exemplo. Isso proporcionou um refinamento maior da informação. Outra novidade foi a inclusão de áreas offshore (sobre o mar), com dados da plataforma continental gaúcha. Além disso, foi realizado um mapeamento georreferenciado de linhas de transmissão e subestações, a partir de 69 kV…”
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Tarso, o intelectual, superfaturando lançamento de atlas que mostra medições eólicas. É ter muito pouca coisa para mostrar.