Campanha do PT Gaúcho vai contestar fatos
Não será fácil a vida dos petistas, na campanha eleitoral deste ano. Definitivamente, não será. Pelo menos aos olhos e ouvidos da classe média, que possui um nível de informação maior e mais apurado, soará estranha (para dizer o mínimo) a retórica a ser utilizada, de negação do mensalão vai dizer que nada foi provado -, ou tentando evitar tratar de temas como a quebra de sigilo do caseiro Francenildo.
Se obterá ou não êxito se saberá nos primeiros dias de outubro. Até porque, o PT não falará (ou evitará, ou se defenderá ou até atacará dando o tucano Eduardo Azeredo, senador mineiro e ex-presidente do PSDB, como a origem do chamado Valerioduto), mas a oposição não se perderá pela palavra.
O embate, aliás, já está começando. Inclusive interno. Leia, a propósito, trecho de reportagem, assinada pelo jornalista Alexandre Elmi, que Zero Hora está publicando neste domingo:
Em campanha contra os fatos
O PT evita temas como mensalão e quebra de sigilo de caseiro em discurso preparado para pleito de outubro
O PT prepara as armas retóricas para entrar na briga eleitoral de 2006 e impulsionar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silvarumo à reeleição.
O primeiro passo será atribuir os deslizes éticos revelados pela crise do mensalão a equívocos da direção partidária. Durante a investigação sobre o valerioduto, o partido empunhou a desculpa de que o dinheiro transitara pelos cofres dos aliados para cobrir despesas de campanha – o chamado caixa 2.
“O partido ficou impotente e perplexo quando inteirou-se que membros de sua direção haviam enveredado pelo caminho da aventura”, exime-se a sigla em texto que está servindo de base para a elaboração do programa de governo.
A tática da generalização tem endereço certo: o PSDB, o principal adversário do projeto reeleitoral. A cada estocada da oposição, o PT responderá com lembranças de denúncias do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O partido dirá, por exemplo, que as privatizações geraram prejuízos de R$ 100 bilhões ao país
QUEM DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo na página de Zero Hora na Internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/.
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