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KISS, 2 ANOS. Réus poderão depor em 2015. Mas, antes, juiz do processo criminal terá outras decisões

Essa era a imagem da fachada da boate, no fim de outubro. Mais tarde, houve a limpeza
Essa era a imagem da fachada da boate, no fim de outubro. Mais tarde, houve a limpeza

São vários os processos em andamento para apurar responsabilidades na tragédia que matou 242 meninos e meninas, em função do incêndio na boate Kiss, em 27 de janeiro de 2013. O principal deles, e que chama mais a atenção, pois se trata da acusação de homicídio que pesa sobre dois músicos e dois sócios da casa noturna, teve início em abril daquele mesmo ano, após a aceitação da denúncia, pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada.

Nesse momento, que é a fase dos depoimentos, ainda faltam ser ouvidas três testemunhas, por carta precatória, pois residem, respectivamente, no Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul. Essa fase encerra em março, após o que o magistrado deverá ouvir peritos e analisar outros pedidos das defesas, além de decidir se haverá ou não a reconstituição do crime.

Os últimos a ser ouvidos são os réus, o que pode acontecer este ano ainda. Pode, mas não há garantia. Sobre tudo isso, e também para conferir a quantas andam todos os demais processos, vale conferir o amplo material produzido e publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Caetanno Freitas. A foto é do arquivo do sítio. A seguir:

kiss seloRéus no processo do incêndio na boate Kiss podem depor em 2015

A tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, completa dois anos na próxima terça-feira (27) sem que ninguém tenha sido condenado pelo incêndio que matou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos. O principal processo em andamento (confira a situação de todos abaixo), o que trata dos homicídios, segue sem previsão de julgamento, mas pode ter etapas importantes em 2015. Entre elas uma possível reconstituição dentro da casa noturna e os depoimentos dos quatro acusados.

Respondem por homicídio doloso e tentativas de homicídios os sócios da boate Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão. O depoimento deles perante o juiz será a última etapa da fase de instrução do processo e vai preceder a decisão do magistrado se eles irão a júri (em caso de homicídio doloso) ou não (em caso de desclassificação para homicídio culposo, impronúncia ou absolvição).

Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, o juiz Ulysses Fonseca Louzada, responsável pelo caso, está de férias e não pode atender a reportagem. Em entrevista ao canal de TV do Judiciário, concedida em dezembro, o magistrado fez um balanço de todo o processo criminal e disse que não estabelece “nenhum prazo” para o depoimento dos réus. Mas pelo andamento do processo são grandes as chances disso ocorrer ainda em 2015.

“O interrogatório dos réus é o último ato. É quando eles já terão a leitura, a visão de tudo que foi colocado no processo. É o momento de oportunizar a eles de falarem, se eles quiserem. É um direito dado pela Constituição. Pode ser importante por se tratar de um momento em que falarão com a pessoa que vai emitir um juízo de certeza a respeito deles”, explicou Louzada.

Os advogados de Elissandro, Jader Marques, e de Marcelo de Jesus do Santos, Omar Obregon, não foram localizados para comentar o caso até a publicação desta reportagem. O defensor de Luciano Bonilha Leão, Gilberto Weber, sustentou que ainda é “muito prematuro falar sobre interrogatório”, mas que, em princípio, seu cliente “vai relatar a atividade que exercia na banda”. Já o advogado de Mauro Hoffmann, Mário Cipriani, afirmou que muita informação ainda deve ser adquirada no processo antes dos depoimentos dos réus e garantiu que seu cliente vai exercer o direito de falar. “Não há dúvida de que o Mauro irá se pronunciar utilizando todos os meios possíveis. Ele tem muita informação para dar, muitos detalhes”, declarou…”  

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