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PRIMEIRO ATO. Sartori decreta moratória. Não vai pagar as contas até junho. Empresários já protestam

Sartori (na posse, ontem): medida provocou barulho. E descontentamento de empresários
Sartori (na posse, ontem): medida provocou barulho. E descontentamento de empresários

Com um nome mais bonito, a “suspensão de pagamentos”, prontamente acatado pela mídia, pelo menos até aqui, o fato é que o governador José Ivo Sartori, como seu primeiro ato no Palácio Piratini, decretou moratória de seis meses, ou 180 dias. Nesse período não serão pagas contas de serviços contratados.

Obviamente, empresários, sobretudo os menores e médios (que tiveram prioridade no governo anterior), já estão chiando. O Sindicato da Indústria da Construção, por exemplo, teme que a medida signifique PARALISAÇÃO  de obras de reparo em andamento inclusive em escolas e presidios.

A mesma reclamação veemente chega da representação das empresas construtoras de estradas, cujo dirigente, líder de um grupo de mais de uma centena de pequenas, medias e grandes empreiteiras gaúchas, com cerca de 25 mil trabalhadores, DISPAROU: “inguém trabalha de graça, ninguém trabalha sem receber”.

Mas, afinal, o que é esse decreto e como será a moratória? Ainda que genericamente, o governo explicou na tarde de hoje, segundo se deduz de matéria originalmente publicada na versão online do jornal Correio do Povo. A foto é de Wilson Cardoso, da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa. Acompanhe:

Sartori assina decreto que vai suspender pagamentos por 180 dias

Em seu primeiro dia de trabalho no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori assinou na tarde desta sexta-feira o decreto que vai protelar em seis meses o pagamento das dívidas que ficaram da gestão Tarso Genro, que estão orçadas em R$ 700 milhões. Sartori estava acompanhado do Secretário da Fazenda, Giovani Feltes; do Secretário Geral de Governo, Carlos Búrigo; do Chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi e do líder do governo na Assembleia, Alexandre Postal.

O governador não falou com a imprensa após a assinatura do decreto. O Giovani Feltes explicou as medidas adotadas: “Elas vão na diminuição do número de gastos nas diárias publicas, nas passagens áreas, locação de bens e imóveis, novos contratos, nomeações, processos seletivos, nomeação de novos concursos”, disse.

“Este decreto tem alcance no primeiro momento de 180 dias e visa materializar o discurso que o governador fez ontem na posse. Dá conta de um contingenciamento e cuidado em relação aos gastos públicos do Estado. Temos percebido que é possível sim diminuir sobremaneira o custo da máquina pública do Rio Grande do Sul e essa medidas vão colaborar com isso”, completou. 

Logo após a posse de Sartori, o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi ressaltou que o efeito desejado com a publicação do decreto é preservar dinheiro em caixa para cumprir compromissos com o funcionalismo público. “Fornecedores são importantes, mas nossa prioridade é pagar pessoal”, garantiu…”

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5 Comentários

  1. Sartori põem em prática o que sempre disse vamos cortar na carne, medidas duras para enfrentar um estado que o PT acabou de falir. Sartori chega mostrando para que veio e mais todos os fornecedores que prestaram o serviço vão receber, Tarso atrasou pagamentos em até 210 dias e ninguém falou nada…. Se as pessoas soubessem o q estão falando ficari melhor!!!'

  2. O calote foi prontamente acatado pela mídia, principalmente pela RBS, que já realizava uma campanha terrorista (até terrorismo climático a RBS faz, é só prestar atenção nas previsões do tempo das siroketes), por que a grana dela tá garantida.

  3. O novo governo inicia muito mal, compromete a imagem da Rio Grande do Sul, decretando moratória, não irá cumprir contratos , é preciso entender senhor governador , que nāo se trata de uma prefeitura que o senhor já administrou, mas sim de um estado que apesar de tudo cresce acima do PIB nacional. Quem irá pensar em investir em um estado que não cumpre contratos. Moratória nunca funcionou(ARGENTINA, SARNEY…) trata-se de uma soluçāo imediatista e midiática, mas que no médio e longo prazos só atrapalham a economia. Fui eleitor do sr.Sartori, mas ele está mais para plano Collor, do que qualquer um dos governos anteriores.

  4. Secretario que sai diz que governo não deixou conta para pagar. O que entra fala em restos a pagar. Secretário que sai fala que o governo que assume estraga boa imagem junto aos fornecedores que foi conquistada no governo Yeda (???) e Tarso.
    Muita fumaça neste assunto ainda. Gringo querendo ouvir mais gritaria é só falar em auditoria nestas contas…
    Um blog bom para ler sobre finanças publicas do RS é o blog do prof. da UFRGS Darcy Francisco Carvalho dos Santos.

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