CRÔNICA. Liliana de Oliveira e a angústia humana pela finitude. Da vida, especialmente, mas não apenas
“…viver como se jamais fossemos morrer nos permite sair de casa sem se despedir com um beijo porque preferimos acreditar que vamos voltar; permite-nos adiar um telefonema, uma declaração de amor ou um pedido de desculpas porque preferimos acreditar que poderemos fazer isso num outro dia. Às vezes não voltamos. Às vezes não há mais possibilidade de dizer ao outro o quão importante é em nossa vida.
Sempre me lembro da minha avó que comprava calcinhas e roupas novas e as guardava para uma situação especial. As calcinhas para ir ao centro (sempre pensava que poderia desmaiar ou acontecer algo e que não poderia estar com calcinhas velhas) e ao médico; as roupas para algum aniversário ou situação especial. Morreu com camisas e calcinhas novas no roupeiro esperando um dia especial. Eu, diferente dela, acho que as coisas assim como a vida devem ser usadas. Por isso, visto as.…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Finitude”, de Liliana Souza de Oliveira – que escreve semanalmente, as terças-feiras. Ela é graduada e Mestre em Filosofia pela UFSM. Atualmente doutoranda em Educação na mesma Universidade e professora de Filosofia do Instituto Federal Farroupilha/Campus São Vicente do Sul.
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