COMPORTAMENTO. O que esperar de 2021, num cenário pós-pandemia. Otimismo parece ser norma
Depoimentos curtos de três jovens e a esperança deles para o próximo ano
PorAndriele Hoffmann da Cruz / Especial para o Site (*)
2020 está chegando ao fim e o Brasil continua a enfrentar uma pandemia histórica que já vitimou mais 181 mil pessoas. O coronavirus, nos últimos 10 meses, representou na vida das pessoas mudanças constantes, planos adiados, insegurança, crise financeira e incerteza a respeito do que está por vir. Então, nesse cenário, o que a população espera de 2021? Como será o mundo em um futuro pós-pandemia?
O site conversou com algumas pessoas de Santa Maria e região, com o intuito de coletar opiniões, anseios, expectativas e preocupações para o próximo ano. Os depoimentos revelam o desejo de um novo ano sem pandemia, com uma estabilização da economia e saúde para todos. Mas, além de tudo, transparece o sonho em ver um mundo melhor de mais empatia, consciência e solidariedade quando a pandemia acabar.
A professora Camila Campagnolo, 31 anos, está otimista sobre a chegada da vacina no próximo ano e deseja um futuro pós-pandemia com vida normal, sem restrições. “Espero que em 2021 possamos viver mais próximos uns dos outros novamente, que possamos abraçar e celebrar as conquistas da vida. Estar em família. Poder planejar. A incerteza que esse ano trouxe é angustiante”, desabafa a professora.
Preocupado com a saúde coletiva e com a crise econômica gerada pela pandemia, Ricardo Oliveira, 25 anos, barbeiro em Santa Maria, também está ansioso pela chegada da vacina. “Minha expectativa para 2021 é que já de início a vacina entre em ação, nos deixando menos preocupados e mais protegidos, principalmente o grupo de risco. Junto com isso a economia volta a crescer, beneficiando diversos setores”, explica Oliveira.
Os últimos meses – apesar das consequências da pandemia – foi um período de aprendizado para aqueles que conseguiram refletir sobre o que a humanidade está vivendo atualmente. Franciele Spode Gonçalves, 23 anos, estudante de Estética e Cosmética em Santa Maria, acredita em um mundo melhor pós-pandemia, em que as pessoas irão valorizar mais a vida e os pequenos prazeres que ela proporciona. “Enquanto a gente não tinha essas restrições, o simples parecia não ter a importância que tem agora, como sair com os amigos, compartilhar um chimarrão, sair de casa com tranquilidade. As pessoas devem ter aprendido alguma lição com tudo isso, e vão valorizar mais uns aos outros, o contato físico, a presença”, explica Franciele.
(*) Andriele Hoffmann da Cruz é acadêmica de Jornalismo da Universidade Franciscana e faz seu “estágio supervisionado” no site
Bem coisa de jornalista. Pega uma ‘amostra’ e generaliza. Otimismo é característica típica da juventude.