O IBGE divulgou nesta quinta-feira, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a renda per capita familiar atualizada dos brasileiros. Os números são importantes por que servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados, uma das fontes de arrecadação das unidades da Federação.
A pesquisa mostrou que ainda é bem acentuada a disparidade regional. A renda média do brasileiro chega a R$ 1.052 por mês. Anualizado, num cálculo rápido claudemiriano, chegaria a algo como 4 mil dólares. Mas há diferenças importantes. Enquanto um gaúcho (que nem é o que tem renda maior) tem disponíveis 1.318 reais/mês, um alagoano conta com menos da metade: R$ 604.
E por aí vai. Ah, para saber mais do trabalho, vale conferir o material produzido e distribuído pela Agência Brasil. A reportagem é de Nielmar de Oliveira, com foto do Arquivo da ABr. Acompanhe:
“Renda média domiciliar per capita do brasileiro é R$ 1.052, diz IBGE
No ano passado, o rendimento nominal domiciliar per capita médio do brasileiro foi R$ 1.052 mil. As estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2014, com a média do país e de cada uma das 27 unidades da federação, foram divulgadas hoje (quinta, 26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo por base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Os maiores rendimentos nominais domiciliares estão todos localizados nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Em São Paulo, que tem o maior parque industrial do país, o valor é R$ 1.432. Goiás, tem rendimento nominal domiciliar, por pessoa, de R$ 1.031. O Distrito Federal tem o maior rendimento nominal domiciliar per capitaentre as 27 unidades da federação, com R$ 2.055. A menor renda por pessoa foi registrada em Alagoas (R$ 604).
Atrás do Distrito Federal e de São Paulo, estão os três estados do Sul: Rio Grande do Sul, com R$ 1.318; Santa Catarina, com R$ 1.245, e o Paraná, com R$ 1.210. Em seguida está o Rio de Janeiro (R$ 1.193).
Todos os estados do Norte e Nordeste têm rendimento nominal familiar per capita abaixo dos R$ 1 mil, como valores de R$ 604, em Alagoas, e R$ 758, em Sergipe…”
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E o salário mínimo necessário em janeiro de 2015 é R$3118,62 segundo o DIEESE. Coisa fina.