Demorou uma semana e não faltaram reuniões para desmanchar a tentativa de grupos fundamentalistas, inconformados por não controlar a importante Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados – mesmo depois de amplo acordo dos partidos em torno das direções dos 23 colegiados do parlamento.
Mas, na manhã desta quinta-feira, com 14 dos 17 votos, o santa-mariense Paulo Pimenta, indicado pelo PT, foi eleito presidente da CDHM. E quais são os seus compromissos? Isso, e também outras informações sobre o fato, estão em material produzido pela Agência Câmara de Notícias. A reportagem é de Thyago Marcel (texto) e Antônio Augusto (foto), com um linque lá no final, para a íntegra do discurso do parlamentar. A seguir:
“Paulo Pimenta é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos…
…Após uma semana de intensa negociação, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM). Com candidatura única, o congressista foi eleito nesta quinta-feira por 14 votos. Dos 17 integrantes da comissão apenas três não votaram em Pimenta e preferiram deixar o voto em branco.
Desde a semana passada, o colegiado tenta preencher a cadeira mais importante da comissão. Com o resultado, líderes conseguiram manter o acordo firmado no início desta Legislatura (2015-2019), com a formação do bloco partidário formado pelo PSD, PR, Pros, PCdoB, além do próprio PT.
O PT, portanto, ficou com duas comissões na Casa: esta e a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com Vicente Candido (SP). A CDHM era a única das 23 permanentes da Casa que ainda não tinha definido seu presidente.
Compromissos
Pimenta, que comandará a comissão pelo período de um ano, disse que terá uma “árdua tarefa” à frente do colegiado, que completou 20 anos de funcionamento. “Significa resgatar o sentido da comissão em defender os direitos humanos”, disse Pimenta. “Assumirei as premissas fundamentais de reconhecer as igualdades e diferenças. Destaco o papel da mídia e diferentes instituições do País, que contribuem na construção da laicidade do Estado”, complementou o parlamentar.
Durante o discurso de posse, Pimenta citou as mulheres, as pessoas com deficiência, os povos indígenas, os quilombolas, os palestinos, os trabalhadores rurais, a população LGBT e aqueles que são discriminados por sua religião ou crença. Ao englobar essas minorias, Pimenta disse que é necessário “ampliar o espaço de participação desses grupos”.
O congressista falou também de pautas “intolerantes”. “Não podemos nos calar diante das manifestações de ódio. Não teremos medo de enfrentá-las. Compartilhamos uma visão moderna de direitos humanos”, concluiu Pimenta.”
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Rolim teria legitimidade para isso.
Grande coisa !!!!!
Quem te viu, quem te vê !!!!!!
Isto mesmo, foco total nas minorias. Enquanto se discute os direitos das minorias (liberação das drogas e aborto também servem) não sobra tempo para discutir os 60 mil mortos em acidentes de trânsito no país, os mais de 50 mil homicídios, o subfinanciamento do SUS e respectiva falta de gestão e outras mazelas mais.