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JUSTIÇA. Romário chamou de “ladrão” o presidente da CBF. E o que o Supremo decidiu? Isso mesmo, nada!

Romário, o senador, cometeu injúria durante uma entrevista. Mas isso é só a opinião de Marin
Romário, o senador, cometeu injúria durante uma entrevista. Mas isso é só a opinião de Marin

A chamada “imunidade parlamentar” protege meeeesmo os deputados e senadores, quiçá vereadores. E isso mesmo que não estejam na tribuna do parlamento. É de supor que o caso de Romário, agora senador, por analogia, seja usado sempre que necessário. A injúria ganha outro nome, na decisão do Supremo Tribunal Federal.

Quer saber a situação específica? Confira o material originalmente publicado no portal especializado Consultor Jurídico, com base em informações do Judiciário. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:

IMUNIDADE PARLAMENTAR – STF arquiva queixa contra Romário por chamar chefe da CBF de “ladrão”

Com base na imunidade parlamentar, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou nesta terça-feira (7/4) queixa-crime apresentada contra o senador Romário de Souza Faria (PSB-RJ). O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, dizia que o ex-jogador cometeu injúria ao chamá-lo de “corrupto” e “ladrão” em uma entrevista concedida à Rádio Globo em 2013, quando Romário era deputado federal.

Questionado sobre Marin, Ricardo Teixeira e a Jérôme Valcke, o entrevistado disse que eles eram “três corruptos e ladrões, três caras que não têm nenhuma ética em relação ao dinheiro, que por tudo que fizeram, fazem e continuarão fazendo, vão continuar impunes”.

Marin sustentava que Romário não tinha direito nesse caso à imunidade material estabelecida no artigo 53 da Constituição Federal, “pois a ofensa não teria sido perpetrada no exercício do mandato parlamentar, tampouco revelando pertinência temática com a função exercida”.

O ministro Marco Aurélio, relator do caso, reconheceu que o mandato parlamentar não implica, por si só, imunidade. Mas, segundo ele, Romário ocupava na época o cargo de 2º vice-presidente da Comissão Permanente de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados e estava envolvido em debates relacionados ao assunto. Portanto, para o ministro, houve a pertinência do tema com o exercício parlamentar, “sendo irrelevante o fato de as declarações terem ocorrido fora do Congresso Nacional…”

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