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Operação Rodin. Pelo andar do bonde, a podridão pode se estender por locais hoje insuspeitos

Nesta quarta-feira, alguém disse a este (nem sempre) humilde repórter, que está cada vez mais preocupado com o rumo dos acontecimentos – se referindo à CPI do Detran e às investigações que produziram o inquérito já concluído da Polícia Federal em torno da Operação Rodin. Teme, essa pessoa, que prefere não se identificar (e faz bem), que muita coisa ainda escondida possa aparecer, enlameando pessoas e instituições até agora insuspeitas.

 

Talvez, ou muito provavelmente, a observação foi feita a partir da divulgação, pela Rádio Gaúcha (primeiro) e Zero Hora (logo em seguida), do depoimento do ex-secretário executivo da Fatec, Silvestre Selhorst. E que mereceu, aliás, texto de Daniel Scola, da rádio Gaúcha, no blog do programa Gaúcha Hoje. Confira a íntegra e, logo embaixo, mais um comentário meu:

“Novas revelações da fraude

. No depoimento mais revelador prestado à Polícia Federal até agora, o ex dirigente da FATEC contou detalhes impressionantes sobre a fraude. A reportagem teve acesso ao conteúdo considerado explosivo por integrantes da operação Rodin. Silvestre Selhorst joga luz em alguns pontos que até agora ficaram no disse-que-disse. A seguir, os principais tópicos do que afirmou Selhorst à Polícia Federal.

Ao contrário do que afirmaram na CPI do Detran, Flávio Vaz Neto e Carlos Ubiratan dos Santos atuaram ativamente em favor das empresas sistemistas, que recebiam a propina.

Lair Ferst é um dos operadores do esquema e recebia propina. Ele é do PSDB e se apresentava como “titular de um crédito junto ao governo”.

O esquema começou a ruir quando José Fernandes, da empresa Pensant, tentou escantear Lair, dono de outras duas empresas subcontratadas pelas fundações que prestavam serviços ao Detran. Ou seja, a ganância por mais dinheiro sujo começou a derrubar os acusados de corrupção.

Com medo de Lair se escanteado, entrou nas negociações a figura de Chico Fraga, secretário geral da prefeitura de Canoas. Ele se reuniu com dirigentes da Fatec e reforçou a importância da permanência de Lair no esquema.

Dinheiro de propina teria sido usado para irrigar cofres de partidos e campanha política.”

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: de tudo isso só se pode dizer uma coisa, sem correr risco algum de errar. Há algo de muito podre por aí. E o cheiro pode se espalhar, sim, por recantos inusitados e, quem sabe, até insuspeitos. Ou alguém duvida?

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas do blog do programa Gaúcha Hoje.

Leia também a reportagem “Ex-dirigente da Fatec afirma que partidos políticos teriam recebido parte da propina do Detran”, publicada por ZeroHora.Com.

E se quiser conferir a íntegra do depoimento de Silvestre Selhorst à Polícia Federal, clique aqui  e terá o arquivo publicado por ZH.Com.

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