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POLÍTICA. Se há um Cara no PT/RS, este é Olívio, nascido “no fundão da Bossoroca”

Olívio, com irmã Lourdes, na Feicoop, semana passada em Santa Maria (foto Maiquel Rosauro)

O jornal eletrônico Sul21 trouxe, ontem, uma entrevista especialíssima. O protagonista é Olívio Dutra. De longe, a figura histórica mais vistosa do petismo gaúcho. Não apenas porque foi o primeiro prefeito de Porto Alegre e o primeiro governador do Estado pela sigla. Mas também pela figura que encarna, como fundador do PT no Brasil.

Agora, nomeado presidente de honra, não há contestação alguma a sua honestidade, no sentido mais amplo da palavra. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre esse sujeito que tem honra e dignidade, e que completou 70 anos faz poucos dias. A reportagem é assinada por Núbia Silveira. A seguir:

Olívio Dutra: “A importância do PT está em não se acomodar”

A fala mansa, o bigode farto, o vocabulário marcado por termos típicos do gaúcho do interior, a serenidade ao expor os pontos de vista fazem de Olívio Dutra o tipo inesquecível de qualquer um que já tenha convivido com ele, nem que seja por apenas alguns instantes. Líder estudantil, sindical e político, o ex-governador gaúcho (1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2002) se diz, antes de tudo, um bancário. Fez concurso para contínuo e depois para escriturário no Banco do Estado do Rio Grande do Sul – Banrisul, onde trabalhou até se aposentar. Há 41 anos trocou a cidade de São Luiz Gonzaga, onde estudou e começou a trabalhar, e o distrito de Bossoroca, onde nasceu, por Porto Alegre. Uma troca forçada pelas autoridades, depois de um desentendimento com o prefeito. Desde aquela época vive no mesmo apartamento de dois quartos, na Zona Norte de Porto Alegre, que comprou de um colega bancário.

Olívio presidiu a União São Luizense de Estudentes e o Sindicato de Bancários de Porto Alegre. Foi prefeito da capital gaúcha, governador de Estado, deputado constituinte e ministro do governo Lula. Nenhum cargo conseguiu mudar seus hábitos. Anda de ônibus pela cidade, atende o celular, sempre bem-disposto, e, aos domingos, quando não chove e está em Porto Alegre, pedala por mais de duas horas, no percurso Zona Norte-Centro-Bom Fim- Zona Norte. Apesar dos boatos, diz que não vai se candidatar ao Senado. Está comprometido com os movimentos sociais. Viaja pelo interior do Estado, segundo ele, não para fazer campanha, mas para falar sobre “a construção partidária…”

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5 Comentários

  1. @Freud explica

    A belíssima história política de Olivio Dutra começa com a intervenção das empresas de ônibus de Porto Alegre no primeiro mês à frente da Prefeitura.
    Esta iniciativa maravilhosa gerou um processo que levou a uma condenação MILIONÁRIA cujo pagamento até hoje está embutido no valor das passagens, onerando o usuário.
    Assim sendo, não é trigo tão limpo esse herói bossoroquense…

  2. “Olívio Dutra: “A importância do PT está em não se acomodar”

    Essa frase do cumpanhero tá perfeita para o momento atual, eheheheh

  3. Ih rapaiz.
    Pelo visto o Tarso vai salvar o Estado, para a cumpanherada já esta quase salvo (o bolso e o partido deles com 400 CCs cumpanhera). Como diria o Olivio, o cumpanhero Tarso vai se espraindo no bolso da gauchada. Agora quer aumentar Imposto de comum acordo com empresário e seu Conselhão.

  4. Afundou? Explica aonde. A calúnia é um grave crime, nem tanto penal, mas político, pela injustiça que se comete. Se fosse para pegar a história e ser coerente, então, deveríamos ir aos fatos.
    PEDRO SIMON- negou o piso de 2,5 salários mínimos aos professores. Se o magistério ainda hoje encontra-se com salário miserável, em muito se deve a esse senhor, “paladino” da ética do lugar-comum;
    ANTONIO BRITTO- só faltou privatizar a progenitora e, mesmo assim, entregou um estado quebrado, saindo pela porta dos fundos;
    GERMANO RIGOTTO- não disse a que veio. Queria “pacificar” o Rio Grande no discurso mole. Acabou com o Orçamento Participativo, criou a falaciosa Consulta Popular. Resultado: passou Rigotto, passou Yeda e, até hoje não temos o Hospital Regional, uma demanda da Consulta.
    YEDA CRUSIUS- além de arrogante e autoritária, permitiu que a rapinagem dos partidos tradicionais asolassem o seu governo como nunca, antes na história do RS. Saiu pela porta dos fundos, abandonada até pelos seus aliados, ameaçando professores e servidores com sua truculência peculiar.
    OLIVIO DUTRA- pagou salário em dia, pagou atrasados ao magistério, apoiou a reforma agrária, democratizou o estado com o OP. Seu gande defeito: ter achado que poderia derrotar a (ideologia da) RBS apenas como governador.
    Olivio, esse eu ponho minha mão no fogo.

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