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CAMPO. Dilma anuncia R$ 28,9 bi para a agricultura familiar. Que terá espaço nas aquisições do Governo

Dilma fez o anúncio, ao mesmo tempo em que garantiu a manutenção do ajuste fiscal
Dilma fez o anúncio, ao mesmo tempo em que garantiu a manutenção do ajuste fiscal

Pelo menos 30% de todos os alimentos adquiridos pelos órgãos federais, da administração direta e indireta, como a UFSM por exemplo, serão da agricultura familiar. A decisão é do governo, anunciada nesta segunda-feira, juntamente com o Plano Safra para o setor, que terá destinados perto de R$ 29 bilhões, quase a totalidade proveniente do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

São cerca de 4,3 milhões de estabelecimentos rurais no Brasil abrangidos pela medida. E eles são 84% do total, como mostra MATERIAL produzido pela Agência Brasil, ao dar as informações sobre o plano lançado em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff.

Aliás, na solenidade de lançamento, com a presença do ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social, Dilma também defendeu a ideia de que o ajuste fiscal é fundamental, mas prioridades (e a agricultura familiare entre elas) devem ser preservadas de corte, como você confere na reportagem deLuana Lourenço, com foto de Marcelo Camargo. A seguir:

Apesar do ajuste fiscal, Dilma diz que prioridades serão mantidas

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (segunda, 22) que o aporte de R$ 28,9 bilhões no Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016 mostra que, apesar do ajuste nas contas, o governo tem prioridades que serão mantidas. “Conseguimos mostrar que, em que pese as dificuldades, temos também prioridades. Fizemos ajuste, sim, mas um ajuste considerando que temos condições de dar um passo à frente”, disse Dilma, em discurso durante a cerimônia.

“Podem ter certeza de que, se nós pudemos tirar o país do mapa da fome da FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura], se iniciamos o processo de modernização da agricultura familiar, vamos avançar. Tenho plena confiança na capacidade dos agricultores”, acrescentou a presidenta.

Dilma defendeu o fortalecimento de uma classe média rural e disse que a agricultura familiar está se distanciando cada vez mais da associação à baixa renda e à produção de subsistência. “Queremos que os agricultores familiares tenham uma qualidade de vida de padrão diferente”, disse ela, ao listar o fortalecimento do cooperativismo, o incentivo à agroindústria e a expansão do crédito como mecanismos de desenvolvimento dos pequenos produtores rurais.

A presidenta destacou a mudança nas regras para a venda de produtos da agroindústria familiar, anunciada na mesma cerimônia, e disse que a regulamentação vai permitir que os pequenos produtores tenham acesso a um mercado consumidor de 200 milhões de brasileiros.

A regulamentação, assinada hoje, diferencia as agroindústrias de pequeno porte das grandes empresas e cria regras e normas de qualidade específicas para o setor, com mudanças como a simplificação do registro sanitário das unidades de produção e redução do número de documentos exigidos para registro de estabelecimentos de pequeno porte.

“Até aqui, agricultores familiares tinham que seguir o padrão da grande agroindústria, agora não mais. O pequeno agricultor que produz queijo no Nordeste, que produz salame na Serra Gaúcha, que produz mel, castanhas, que produz o queijo de Minas, que produz farinha, todos poderão produzir com qualidade e respeito às exigências sanitárias, e sem medo, pois a legislação, agora adaptada à realidade da agricultura familiar, vai ampará-lo e protegê-lo”, explicou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias…”

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Um Comentário

  1. Propaganda da "agenda positiva". Subsídio duplo para comprar popularidade. Financia com juros subsidiados e depois compra (provavelmente com preço maior). "Alguém" está pagando.

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