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CIDADE. Está chegando o maior evento de economia solidária das Américas. Sim, é aqui, em Santa Maria

Feira criada com abrangência regional hoje coloca Santa Maria como referência mundial
Feira criada com abrangência regional hoje coloca Santa Maria como referência mundial

O que você lerá abaixo está na versão online do jornal A Razão, ainda da semana passada. E que, como quase tudo que acontece em Santa Maria, exceto se for negativo, não mereceu, lamentavelmente, maiores repercussões na sociedade.

Mas o fato é que, sim, Santa Maria é a capital informal da economia solidária das Américas. Todas elas, mesmo. No lado esquerdo do Mapa Mundi, a liderança é “nossa”. E no mês de julho a cidade vai sediar o maior evento entre todos, no setor, uma promoção do Projeto Esperança/Cooesperança, vinculado à arquidiocese católica, e que traz milhares de pessoas à boca do monte.

Vale conferir a reportagem que fala exatamente do significado da economia solidária para Santa Maria, afora referir o que acontece dentro de um mês. A foto é de Deivid Dutra. Acompanhe:

Cidade é uma referência para o mundo

Falta apenas um mês, mas Santa Maria já se prepara para o maior evento de economia solidária do Brasil e da América. De 10 a 12 de julho, a cidade vai sediar a 22ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e a 11ª Feira Latino-Americana de Economia Solidária (EcoSol), uma promoção do Projeto Esperança/Cooesperança.

O primeiro passo para esses eventos foi dado em 1994, com a realização da 1ª Feira Regional do Cooperativismo. A iniciativa contou com a participação de 27 empreendimentos representando 13 municípios. Na ocasião, cerca de quatro mil pessoas visitaram a mostra. No ano seguinte, já foram 48 empreendimentos de 18 municípios, com aproximadamente seis mil visitantes. O crescimento da feira pode ser percebido pelos números da última edição, realizada em 2014. Em julho do ano passado, 855 empreendimentos participaram da exposição. Mais de 250 mil pessoas participaram dos eventos, segundo estimativa da Brigada Militar.

Em 2001, o primeiro grande salto. A Feira do Cooperativismo deixou de ser regional para ganhar status de estadual. A 8ª Feira Estadual do Cooperativismo contou com a participação de 246 empreendimentos de 91 municípios. Cerca de 30 mil pessoas visitaram o evento e também a primeira edição da Mostra Regional da Biodiversidade, que passou a integrar a programação desenvolvida pelo Projeto Esperança/Cooesperança. No ano seguinte, a Feicoop passa a contar também com a Feira da Economia Popular Solidária.

NOVAS ATIVIDADES

Em 2005, a Feicoop, já com 600 empreendimentos de 221 municípios, vê nascer a Feira de Economia Solidária do Mercosul, o 1º Seminário Latino-Americano de Economia Solidária e a Feira da Agricultura Familiar, evento esse realizado junto com a Mostra de Biodiversidade. Em 2009, por determinação da Promotoria Pública de Defesa Comunitária, os eventos não foram realizados em virtude do surto da gripe A (H1N1).

Em 2010, a programação já conta com atividades nos eventos da 6ª Feira de Economia Solidária dos Países do Mercosul, 17ª Feicoop, 9ª Feira Nacional de Economia Popular Solidária, da 10ª Mostra da Biodiversidade e Feira da Agricultura Familiar, 6º Seminário Latino-Americano de Economia Solidária, 6ª Caminhada Internacional e Ecumênica pela Paz e Justiça Social e do 6º Levante da Juventude do RS. Nesse ano foram registrados 780 empreendimentos de 428 municípios, além de participantes de 14 países representando três continentes. No total, cerca de 140 mil pessoas passaram pelas atividades.

De lá para cá, o evento só cresceu e atrai produtores, artistas, empreendedores e pessoas de todo o mundo interessadas em aprender e trocar experiências sobre sustentabilidade, economia solidária e cooperativismo.”

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