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ESTADO. Sartori quer dividir a conta das finanças falidas do Rio Grande. Enquanto isso, vai pedalando

Em café da manhã, Sartori apresentou aos demais Poderes, a situação das finanças
Em café da manhã, Sartori apresentou aos demais Poderes, a situação das finanças

É simples. O Palácio Piratini apresenta a conta da falência para ser dividida, por exemplo, com os Poderes Judiciário e Legislativo e, de inhapa, também ao Ministério Público e Defensoria Pública. Que, pela proposta do Governo, não terão reajuste da inflação no Orçamento do próximo ano.

E complicado. Ninguém, dos outros Poderes, admite (por enquanto) menos que a inflação corrigida, algo que, segundo o Piratini, é impossível e todos devem dar a sua cota de colaboração para ajudar nas finanças públicas falidas e, afinal, tudo vem do mesmo cofre.

Então… Então, para tentar pagar os salários dos servidores públicos em dia, é um corta daqui e dali, que inclui não repassar recursos da saúde, por exemplo. E o serviço público fica sensivelmente prejudicado, para dizer o mínimo.

Tudo isso foi colocado na mesa em reunião regada a café, nesta segunda-feira. O que se concluiu? Bem… Confira você mesmo, no material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Jaqueline Silveira, com foto de Luiz Chaves, do Palácio Piratini. A seguir:

Sartori se reúne a porta fechadas com demais poderes para discutir as finanças do RS

Por três horas, o governador José Ivo Sartori (PMDB) se reuniu a portas fechadas, na manhã desta segunda-feira (22), com os chefes de poderes do Rio Grande do Sul para tratar da situação financeira do Estado. Mas ao final do encontro não foi anunciada nenhuma definição envolvendo o Tribunal de Justiça (TJ), o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público e a Defensoria Pública. De concreto, o secretário da Fazenda Giovani Feltes afirmou que novamente será atrasado o pagamento da parcela da dívida com a União e os repasses a diferentes fornecedores para tentar pagar os salários em dia, em cumprimento a medidas judiciais movidas por sindicatos de servidores públicos.

Na saída da reunião, o presidente do TJ, José Aquino Flôres de Carmago, disse que o governador fez uma exposição das finanças do Estado. “O governador mostrou o que já conhecíamos”, acrescentou ele, sobre as dificuldades financeiras. Ele ressaltou que é preciso tratar da crise, porém com cuidado para não prejudicar os serviços prestados pelo Estado à sociedade. “Ao mesmo tempo em que tem de cuidar da crise do Estado, temos de cuidar com a precarização dos serviços públicos”, alertou o desembargador.

Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016, que tramita na Assembleia Legislativa, o presidente do TJ enfatizou que o tribunal defende o percentual da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos últimos doze meses para a manutenção dos Poderes. O governo no Estado só previu na LDO o crescimento vegetativo (natural) de 3% para o custeio. “O governo mandou o congelamento do custeio”, completou Aquino, sobre o projeto que está no Legislativo e tem até o dia 2 de julho para receber emendas de comissão. O relator da LDO, deputado Alexandre Postal, que também é líder do governo, inclusive, esteve presente no encontro…”

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