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ESTADO. Tensão no ar, entre Poderes. Não é assim tããão fácil convencer uns e outros a aceitar o arrocho

Palácio Piratini não aceita negociar salários e Judiciário discorda de "propagação da crise"
Palácio Piratini não aceita negociar salários e Judiciário discorda de “propagação da crise”

Para além das manifestações públicas feitas na quinta-feira, após o café da manhã (sem açúcar) servido no Palácio Piratini, o que há é uma grande batalha de bastidores, entre todos os Poderes. Especialmente Judiciário e Legislativo (e ponha aí Defensoria e Ministério Públicos), tentando preservar recursos que, a depender da Lei de Diretrizes Orçamentárias, não estarão disponíveis no próximo ano.

Aliás, a LDO deve ser votada na próxima semana e, se depender do governo, sem alterações. O que significa recurso adicional nenhum para ninguém. Sobre esses bastidores, bem menos alegres do que se dá a entender, um bom material foi publicado pelo Correio do Povo. E é com base nele que o jornal A Razão publicou a reportagem a seguir, em sua versão online. Vale conferir, a seguir:

Arrocho agrava clima entre os poderes do RS

A uma semana da votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 na Comissão de Finanças da Assembleia, aumentaram as divergências entre Executivo e Judiciário a respeito da proposta. O Executivo não aceita negociação sobre o congelamento de salários em todos os poderes e aumentou a pressão por colaboração do Legislativo e do Ministério Público. O Judiciário não concorda com a estratégia de propagação da crise.

Na quarta-feira, o desentendimento se acentuou. O governador José Ivo Sartori (PMDB) fez contatos com representantes do Judiciário e instituições solicitando apoio à proposta do Executivo. Em troca, acenou com a possibilidade de “ajustes” nos valores quando ocorrer a discussão de fato do orçamento. A estratégia foi classificada como “inadequada” por parcela dos interlocutores. E, para parte dos integrantes do Judiciário, soou como tentativa de demonstrar força sobre os demais poderes.

Caso o Executivo negocie com Judiciário, Ministério Público, Legislativo, Tribunal de Contas e instituições o ajustamento futuro, os servidores do Executivo que aguardam pelo pagamento dos reajustes é que absorverão o corte. Há categorias, como a da Segurança, que aguardam pelo pagamento de parcelas restantes dos aumentos.

Nesta quinta, pela quarta vez, a reunião da Comissão de Finanças não aconteceu por falta de quórum. Segundo deputados de oposição, a situação ocorre por orientação expressa do governo, de forma que a LDO seja discutida o mínimo possível antes da votação da próxima semana. O líder do governo na Assembleia e relator da LDO, deputado Alexandre Postal (PMDB), nega. “O governo quer discutir. O problema é que tem deputado que quer fazer audiência aqui, audiência ali. Faz parte do jogo.”

Pouco depois de a reunião ter sido esvaziada, o governo reuniu no Piratini presidentes de partidos e deputados da base, para afinar o discurso. Postal projetou que não haverá emendas de comissão na votação da LDO. “O que estamos pedindo é simples. É algo assim como você, que troca de carro todo o ano, em 2016 não trocar. Será que os outros poderes não podem dar uma colaboração?”, frisou…”

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