ESTADO. Tensão no ar, entre Poderes. Não é assim tããão fácil convencer uns e outros a aceitar o arrocho
![Palácio Piratini não aceita negociar salários e Judiciário discorda de "propagação da crise"](https://img.claudemirpereira.com.br/2015/06/palácio-piratini.jpg)
Para além das manifestações públicas feitas na quinta-feira, após o café da manhã (sem açúcar) servido no Palácio Piratini, o que há é uma grande batalha de bastidores, entre todos os Poderes. Especialmente Judiciário e Legislativo (e ponha aí Defensoria e Ministério Públicos), tentando preservar recursos que, a depender da Lei de Diretrizes Orçamentárias, não estarão disponíveis no próximo ano.
Aliás, a LDO deve ser votada na próxima semana e, se depender do governo, sem alterações. O que significa recurso adicional nenhum para ninguém. Sobre esses bastidores, bem menos alegres do que se dá a entender, um bom material foi publicado pelo Correio do Povo. E é com base nele que o jornal A Razão publicou a reportagem a seguir, em sua versão online. Vale conferir, a seguir:
“Arrocho agrava clima entre os poderes do RS…
…A uma semana da votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 na Comissão de Finanças da Assembleia, aumentaram as divergências entre Executivo e Judiciário a respeito da proposta. O Executivo não aceita negociação sobre o congelamento de salários em todos os poderes e aumentou a pressão por colaboração do Legislativo e do Ministério Público. O Judiciário não concorda com a estratégia de propagação da crise.
Na quarta-feira, o desentendimento se acentuou. O governador José Ivo Sartori (PMDB) fez contatos com representantes do Judiciário e instituições solicitando apoio à proposta do Executivo. Em troca, acenou com a possibilidade de “ajustes” nos valores quando ocorrer a discussão de fato do orçamento. A estratégia foi classificada como “inadequada” por parcela dos interlocutores. E, para parte dos integrantes do Judiciário, soou como tentativa de demonstrar força sobre os demais poderes.
Caso o Executivo negocie com Judiciário, Ministério Público, Legislativo, Tribunal de Contas e instituições o ajustamento futuro, os servidores do Executivo que aguardam pelo pagamento dos reajustes é que absorverão o corte. Há categorias, como a da Segurança, que aguardam pelo pagamento de parcelas restantes dos aumentos.
Nesta quinta, pela quarta vez, a reunião da Comissão de Finanças não aconteceu por falta de quórum. Segundo deputados de oposição, a situação ocorre por orientação expressa do governo, de forma que a LDO seja discutida o mínimo possível antes da votação da próxima semana. O líder do governo na Assembleia e relator da LDO, deputado Alexandre Postal (PMDB), nega. “O governo quer discutir. O problema é que tem deputado que quer fazer audiência aqui, audiência ali. Faz parte do jogo.”
Pouco depois de a reunião ter sido esvaziada, o governo reuniu no Piratini presidentes de partidos e deputados da base, para afinar o discurso. Postal projetou que não haverá emendas de comissão na votação da LDO. “O que estamos pedindo é simples. É algo assim como você, que troca de carro todo o ano, em 2016 não trocar. Será que os outros poderes não podem dar uma colaboração?”, frisou…”
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