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ZELOTES. Operação é maior do que parecia no início. Grupos do RS no time dos mais ‘consistentes’ indícios

As investigações da Zelotes são conduzidas por força-tarefa formada pela Receita Federal, Polícia Federal (foto), Ministério Público Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda
As investigações da Zelotes são conduzidas por força-tarefa formada pela Receita Federal, Polícia Federal (foto), Ministério Público Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda

Uma informação aqui, outra ali. Muito esparsamente e sendo necessário um garimpo para descobrir. Nunca nas primeiras páginas, ao contrário de outras operações deflagradas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. Assim é que trata a mídia, como regra, a Operação Zelotes.

Vai daí que é preciso pesquisar, inclusive para não deixar o assunto – afinal, se trata de fraude milionária – no esquecimento. Do Rio Grande do Sul há dois grupos grandões sob investigação. E, segundo a Folha de São Paulo, citando fontes que tratam da operação, estariam entre aqueles em que há indícios “mais consistentes” de participação. Pois é.

Ah, uma boa atualização do que está acontecendo pode ser encontrada no jornal eletrônico Sul21. E vale a pena conferir a reportagem de Marco Weissheimer, com foto da Agência Brasil. A seguir:

Esquema de fraudes investigado pela Zelotes é maior que o cogitado no início

O esquema investigado pela Operação Zelotes é maior que o cogitado inicialmente e vai além dos casos que constam inicialmente no relatório que a Polícia Federal enviou à Justiça. A informação foi publicada quarta-feira (17) pelo jornal O Globo, em uma matéria que atualiza o estado das investigações sobre o esquema de venda de sentenças do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Segundo o jornal, desde o início da fase pública da Zelotes, o número de conselheiros investigados subiu de nove para 21. Além de fraudes cometidas em processos milionários, teria ocorrido manipulação também em julgamentos mais simples, com o objetivo de criar jurisprudência para outros processos.

A Operação Zelotes foi desencadeada no dia 28 de março por diversos órgãos federais para desbaratar um esquema de fraudes tributárias envolvendo grandes empresas brasileiras e multinacionais. As investigações foram conduzidas por uma força-tarefa formada pela Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público Federal e Corregedoria do Ministério da Fazenda. O Grupo RBS, a Gerdau, os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pontual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi e um grupo de outras grandes empresas estão sendo investigados pela suspeita de pagamento de propina a integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais para anular multas tributárias milionárias.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, as investigações envolvendo a RBS e o Grupo Gerdau apresentam alguns dos indícios mais fortes de irregularidades. A Polícia Federal teria encontrado fortes indícios de que ao menos 12 empresas negociaram ou pagaram propina para reduzir e, em alguns casos, zerar completamente dívidas com a Receita Federal. Ainda segundo a Folha de S. Paulo, os casos sobre os quais os órgãos investigadores consideram ter indícios mais consistentes envolvem RBS, Gerdau, Cimento Penha, Boston Negócios, J.G. Rodrigues, café Irmãos Júlio, Mundial-Eberle, Ford, Mistubishi, Santander e Safra. As empresas envolvidas na investigação negam qualquer irregularidade…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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2 Comentários

  1. Mais uma petice. Cada vez que sai uma nova fase da Lava a Jato, os chapa-brancas requentam a Zelotes para "contrabalançar".

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