Mônica-Renan. Senador será julgado. Mas só o PSol ainda luta contra desfecho anunciado
O PSol (Partido da Solidariedade) é a única agremiação que, como tal, ainda esbraveja contra o que todas as pedras sabem: por corporativismo, ou por acreditar mesmo na inocência do senador (tem, claro que tem, quem pense isso), o Senado vai livrar Renan Calheiros de qualquer constrangimento. Pelo menos no âmbito do Congresso.
O Conselho de Ética, presidido pelo petista Siba Machado, abriu procedimento para verificar se haverá ou não investigação em torno da relação entre Calheiros e o lobista da Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, intermediário na entrega de pensão alimentícia (olha só como está a política brasileira) à jornalista Mônica Velloso, mãe de uma filha de 3 anos do senador.
O relator do processo, nomeado por Siba, é Epitácio Cafeteira, do PTB do Maranhão. Que é amigo de José Sarney, que é aliado de Calheiros. E daí? Alguém tem dúvida do resultado? Ah, se tudo fosse feito nos conformes, a hipótese pior para Calheiros seria a perda do mandato. Hehehehe!
Nem o PSol é tão crédulo, ele que fez a denúncia oficial. Tanto que os afilhados da ex-senadora Heloísa Helena (sim, ela), se precavendo, enviaram uma carta aberta ao Conselho de Ética. Estranham o que consideram um pré-julgamento feito pelo corregedor do Senado, Romeu Tuma, do DEM de São Paulo, que já declarou ser Renan Calheiros inocente. Pois é.
E agora? Com PSol ou sem, é evidente a disposição dos senadores de livrarem o presidente do Congresso. Ou alguém crê em desfecho diferente?
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem Conselho instala processo contra Renan, de Tiago Pariz, da sucursal de Brasília do G1, o portal da Globo.
Leia também a notícia PSol queixa-se de parcialidade no julgamento de Renan, assinada por Carol Ferrare e Lúcio Zambranho, publicada pelo Congresso em Foco.
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