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INTERNET. Grandões no mundo real acabarão se impondo também na rede. Google e Facebook a parte

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Ao ler o texto que reproduzo abaixo, lembrei de entrevista (depoimento ou o que seja) que concedi ao Ivan Lautert e ao Rafael Balbueno, em programa de TV da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O papo era sobre blogues, internet, jornalismo e etecetera.

Lembro ter afirmado que, na minha (nada) modesta opinião, a tendência é que os grandões da mídia, assim que assimilassem o meio, acabariam por se impor também na internet. E que, para evitar isso, era importante democratizar igualmente a grande rede. Não sei se as palavras foram essas, mas o sentido, sim.

Pois bem, a propósito, vale conferir um material publicado originalmente no jornal eletrônico GGN e reproduzido no portal de Luis Nassif. Trata-se de texto de um jornalista especializado na área, Augusto Diniz. Em tempo: até aqui, as únicas exceções são o Feicebuqui e o Gugol. Mas não é o caso do portal Terra, aliás citado pelo profissional, e que já começa a acabar com o jornalismo, contratando serviços dos outros grandões. Acompanhe:

Internet caminha para a concentração

A internet, nascida sob a égide da liberdade de informação, encontra-se cada vez mais concentrada. Está certo que esta concentração se divide em inúmeros nichos, mas eles (os nichos) tendem a controlar a audiência no meio.

Chama a atenção o que argumentou o portal Terra sobre a recente restruturação de seu negócio, que representou a demissão de 80% da equipe de jornalismo. A empresa informou se concentrar agora na oferta de notícias de parceiros, agências e terceiros, abandonando a criação de conteúdo – caminho também adotado pelo portal Yahoo há algum tempo.

Isso denota que o portal Terra larga o mercado de notícias e busca quem ainda produz  informação para alimentá-lo. Ou seja, capta de alguns poucos grupos de comunicação os fatos mais relevantes do dia a dia.

A empresa afirma caminhar para a atuação segmentada. Imagina-se que esteja querendo tratar somente assuntos que realmente interessam ao seu público-alvo.

Ou seja, partiu para atender o nicho de mercado que considera dentro de seu espectro, para sobreviver.

Do antigo portal Terra, fica a lembrança das coberturas exclusivas dos últimos dois Jogos Olímpicos, com uma equipe semelhante às emissoras de televisão.

Esse legado passa à Globo e à Bandeirantes, que detém os direitos exclusivos de transmissão pela internet da Rio 2016 – o grupo Globo, com muito mais força na web, concentrará a Olimpíada no meio que mais cresce audiência.

O fim da versão digital da Info, do grupo Abril, é outro caso que demonstra o que representa a criação, na internet, de nichos de mercado para diversas variáveis de um tema maior.

O fim melancólico da revista eletrônica tem a ver com o aumento exponencial na internet da cobertura de diferentes segmentos da tecnologia.

A Info não atendia mais todo o espectro da tecnologia com a mesma velocidade com que vários blogs e sites da área faziam e fazem.

Para o internauta, ao invés de esperar o portal da Abril, o melhor era se encaminhar àquela fonte na internet específica para o assunto, com análises profundas, testes, abertura de bate-papo e tutorial, em pouco tempo do anúncio da novidade.

A questão é que para cada nicho dentro do assunto maior tecnologia, existe apenas um, dois, no máximo três blogs e/ou site, controlando a informação, conquistando anunciantes de interesse, com acessos significativos.

Enfim, a internet livre e democrática existe, mas movimentos recentes indicam que ela caminha para a concentração dividida em nichos.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Info ficou no meio do caminho. Para o leigo era muito aprofundada e para o "geek" muito superficial, meio aguada. Repetia assuntos de outras revistas do exterior com atraso (PCMag e PCWorld da vida). Além disto, depois de um certo nível o sujeito tem que saber no mínimo inglês.

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