KISS. Luiz Alberto Cassol e a crítica aos que querem, das famílias, esquecimento. É, antes de tudo, covardia
“…Santa Maria vai continuar sendo a Cidade Universitária, Cidade Cultura, Cidade Coração do Rio Grande do Sul e tantos outros codinomes que a marcam para sempre. Mas também será lembrada como a cidade da tragédia da boate Kiss. Negar essa realidade é negar os fatos. Negar é tudo o que tem de pior em qualquer situação.
Nesse caso o que está havendo é que, por vários motivos, sejam eles interesses de qualquer natureza somados a um inacreditável egoísmo de uma parte da cidade, todos estão virando de costas para esses pais. É muito sórdido, como disse-me um pai. Querem jogar a gente para baixo do tapete, como falou-me uma mãe.
Esses pais merecem respeito. Vale para todos nós. Fazer uma homenagem vez por outra, ficar triste em frente a TV quando falam do assunto, eu compreendo, aceito. Mas o que temos de fazer de verdade é abraçar esses pais. É lhes estender a mão. É tentar fazer com que tenham um pouco de paz...”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Não significa nada o que escrevo sobre a Kiss”, de Luiz Alberto Cassol, colaborador eventual deste sítio. Cassol é diretor de cinema e cineblubista – ocupando hoje as funções, entre outras, de diretor da produtora Filmes de Junho, e também dirige para a Accorde Filmes. Coordena o Festival de Cinema SMVC. Foi Diretor do Instituto Estadual de Cinema e presidente da Cesma e do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos”!
AO ADAUTO "DA LATA".
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Muito bom, Cassol. Não perdi familiar nessa tragédia, mas, como pai, asseguro que sinto ao menos uma particula da dor de cada um deles, se é possivel mensurar assim. A covardia dos que contribuiram para esse acontecido parece ter contaminado uma parcela da população, transformando em comodismo o que deveria ser indignação. A culpa da estagnação da cidade não cabe a esses pais. Deve ser buscada em outras searas, politicas, empresariais, acadêmicas, todas voltadas a apascentação de seus umbigos e interesses pessoais.