POLÍTICA. Entrada dos irmãos Gomes no PDT tem objetivo claro: um deles vai concorrer à Presidência

Partido mira aumento da bancada federal após a filiação dos ex-governadores do Ceará, mas aguarda definição da reforma política no Senado. Acordo passa pelo pleito municipal de 2016

A bancada do PDT nacional é, digamos, errática. Para ser brando. Tanto que se disse fora do governo, embora o partido mantenha, desde sempre, o Ministério do Trabalho. E não deve sair dele, inclusive, só que, provavelmente, com outro nome, escolhido da bancada. Mas essa é uma história que vale até a última sexta. E que pode até seguir, mas com outros rumos.

Sim, a chegada dos irmãos Cid e Ciro Gomes tem um significado que extrapola a atual Legislatura e, especialmente, o atual governo. Material interessante a respeito foi publicado pelo portal especializado Fato Online. A reportagem é de Mário Coelho, com foto de Reprodução. Acompanhe:

“Entrada dos irmãos Gomes no PDT passa pela eleição de 2018…

… A entrada de Cid e Ciro Gomes no PDT, anunciada no início da semana e confirmada nesta sexta-feira (21), leva em consideração dois projetos distintos. Enquanto os pedetistas planejam o aumento da bancada federal e também um maior número de candidaturas nas eleições municipais de 2016, os irmãos pretendem usar o partido para disputar novamente a Presidência da República.

Faltam pouco mais de três anos para a próxima disputa presidencial. Mas, com a atual crise política que vive o governo Dilma Rousseff, partidos já iniciaram as movimentações pensando em 2018. No caso do PDT, já existe uma postura de independência na Câmara. Além disso, os deputados federais da legenda defendem a saída do Ministério do Trabalho, hoje ocupado por Manoel Dias. Planejar a disputa das próximas eleições é uma consequência natural, entendem pedetistas.

Tanto Cid quanto Ciro governaram o Ceará, foram ministros de Estado em diferentes governos e nunca esconderam a vontade da família em virar uma marca nacional. Ciro já concorreu ao Palácio do Planalto em duas oportunidades, em 1998 e 2002. Ambas as candidaturas ocorreram quando ele estava filiado no PPS, depois de sair do PSDB. Ele chegou a aparecer bem colocado nas pesquisas de opinião nos dois pleitos, mas falhou em atingir ao menos o segundo turno.

Por ter deixado o governo do Ceará após concluir seu segundo mandato, em 31 de dezembro de 2014, pedetistas cogitavam que seria a vez de Cid concorrer ao Palácio do Planalto. No entanto, ele, que teve uma passagem meteórica pelo Ministério da Educação no governo Dilma Rousseff, não pretende se candidatar à Presidência da República. No entendimento de pedetistas ouvidos pelo Fato Online, Ciro disputará a cadeira pela terceira vez.

Na reunião de ontem (sexta) em Fortaleza, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, não escondeu que a entrada da família Gomes e de seus aliados tem a ver com a tentativa de os pedetistas se colocarem como uma terceira via em 2018. “O PDT tem um projeto nacional”, admitiu Lupi. De acordo com o líder da legenda na Câmara, André Figueiredo (CE), a filiação dos dois credencia o PDT a disputar a eleição nacional, mas eles não são as únicas possibilidades do partido…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.