O capitalismo brasileiro, se diz, com propriedade, é feito de empresas que vão à breca, mas mantêm seus donos, os empresários, ricos. Há exemplos de montão a comprovar a tese. Isso, creia, não é diferente na mídia. A Editora Abril é o exemplo mais óbvio: são evidentes os sinais de deterioração, com dívida trilhardária, fechamento de títulos importantes, venda de outros, entrega de prédios e tudo o mais que identificam a situação precária do negócio. Mas os seus donos vão muito bem, obrigado. Tanto que os nomes Civita aparecem na lista de milionários da mídia, e de outros setores, na afamada revista Forbes, que faz o seu ranking todo ano.
Aliás, os donos da Abril e da ex-revista Veja não estão sozinhos. Confira a seguir a relação de outros mediatas que constam na relação dos superabonados. Está na versão online da revista Caros Amigos, com informações da revista especializada Meio & Mensagem. A seguir:
“Saiba quem são os bilionários da mídia brasileira
O setor de mídia brasileiro é o 8º mais representantivo em um ranking de 13 setores liderado por indústria, bancos e alimentos, divulgado anualmente pela revista Forbes.
No topo da lista brasileira está o empresário Jorge Paulo Lemann, um dos sócios da AB InBev, com uma fortuna estimada em R$ 83,7 bilhões.
No setor de comunicação são oito empresários de quatro companhias distintas. Na 5º posição geral está a família Marinho, das Organizações Globo, representada por João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho que, individualmente, possuem R$ 23,8 bilhões.
Da família Marinho para o próximo da lista a diferença é considerável: Edir Macedo, da Record, está na 74º posição com patrimônio de R$ 3,02 bilhões seguido pela família Civita, do Grupo Abril, e de Sílvio Santos, do SBT.
No mundo, o empresário mais rico do segmento de mídia é o americano Michael Bloomberg dono de uma fortuna estimada em US$ 35,5 bilhões e na 14º posição geral.
Veja os representantes da mídia entre os bilionários brasileiros:
1º
João Roberto Marinho
Patrimônio: R$ 23,80 bilhões
José Roberto Marinho
Patrimônio: R$ 23,80 bilhões
Roberto Irineu Marinho
Patrimônio: R$ 23,80 bilhões
Empresa: Organizações Globo
5º posição no ranking geral do Brasil
2º
Edir Macedo
Patrimônio: R$ 3,02 bilhões
Empresa: Rede Record
74º posição no ranking geral do Brasil
3º
Giancarlo Civita
Patrimônio: R$ 2,18 bilhões
Roberta Anamaria Civita
Patrimônio: R$ 2,18 bilhões
Victor Civita Neto
Patrimônio: R$ 2,18 bilhões
Empresa: Grupo Abril
88º posição no ranking geral do Brasil
4º
Silvio Santos
Patrimônio: R$ 2,01 bilhões
Empresa: SBT
100º posição no ranking geral do Brasil”
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O Brando, creio que a crítica não é ao capitalismo,seria muito reducionista olhar assim. A questão é ética mesmo, ponto! Não precisa ler Keynes para deduzir sua previsão acerca do animal capitalista que precisa de rédeas. Só isso.
Festival de petices. Criticam o capitalismo sem saber como funciona. Quando uma empresa quebra não existe reprovação moral, são só negócios. É como uma máquina que quebra, fazer o quê.
Legalmente existe separação entre o patrimônio da empresa e dos proprietários. A desconsideração da personalidade jurídica deve ocorrer, ao menos na teoria, muito raramente.
Donald Trump já quebrou umas quatro empresas nos Estados Unidos. Só que tem umas 10 que giram muita grana.
Questão de competência. Melhor do que um espertalhão enganando muita gente, ganhando muitos votos e bancando o "empresário" com dinheiro público.