ELEIÇÕES 2016. Peemedebistas (ainda) não dizem, mas já olham o PP de soslaio. Partido pedeu o trunfo

A situação está zerada, no PMDB de Santa Maria. Isto é, ficou claro, nas reuniões mais recentes do comando da agremiação – com ou sem a presença de Cezar Schirmer -, que o compromisso do prefeito e, por extensão, do partido, é com José Farret, e não com o Partido Progressista.

Esta é a forma como a situação está sendo tratada, pode colher o editor junto a fontes diferentes do peemedebismo. Que trabalha, hoje, com apenas uma hipótese: a candidatura própria a prefeito. Nada de vice, o que valeria apenas para Farret, hoje inviabilizado juridicamente.

Quais são as opções? Internamente, ninguém duvida que o nome mais forte é o de Tubias Calil, embora não se descarte um “plano B” que seria Cezar Ghem, ou Magali da Rocha. E se imagina que o aliado preferencial ainda é o PP, mas não apenas. Inclusive porque, sem seu trunfo maior, os pepistas não tem sequer o tempo de rádio e televisão de um DEM, de um PSD e de um PTB, por exemplo.

Ninguém fala na possibilidade de aliança com o PSB de Fabiano Pereira. A menos que este queira ser vice, o que não é o caso também. Nem do PDT de Marcelo Bisogno, que tem aumentado o tom do discurso oposicionista (mas nem tanto). Mas veriam com bons olhos Werner Rempel. Que, porém, também já garantiu que não será segundo de ninguém. No papo deste com o editor, porém, parece evidente que gostaria de contar com o apoio do PMDB (e do PP). Para isso, porém, o peemedebismo teria que mudar o discurso do “só aceito ser cabeça de chapa, se não for Farret”. Isso ainda está longe. Por enquanto.

E O PP?

O partido do vice-prefeito José Farret parece, é a ideia que passam alguns de seus mandatários, não estava preparado para a impossibilidade legal. E não trabalhava com alternativas. Agora, terá que fazer isso. Sabendo que perdeu seu maior trunfo. Por enquanto, tastaveia. Por enquanto.