ESTADO. Assembleia aprova Plano Plurianual e, até 2019, é descartado pagamento do piso do magistério
Um plano realista e adequado, dizem, simplificadamente, os governistas – que, por sinal, conquistaram ampla maioria (38 votos a 13) para aprovar a proposta – acerca do Plano Plurianual discutido e votado ontem, na Assembleia Legislativa.
A oposição, obviamente, tem posição diferente. O santa-mariense Valdeci Oliveira, por exemplo, aproveitou a discussão para analisar os primeiros 10s meses de José Ivo Sartori. E fez uma série de cobranças, como você pode conferir no linque aposto no final desta nota.
Uma das questões que deixou particularmente “pe” da vida a oposição é a do funcionalismo. Notadamente o magistério, que ficou sem garantia (pelo contrário) do pagamento de sua principal reivindicação, o Piso Nacional.
Para saber mais do que foi aprovado, vale conferir o material publicado na versão online do jornal Correio do Povo. A foto é da Agência de Notícias do Legislativo. A seguir:
“Assembleia aprova Plano Plurianual…
…Os deputados estaduais aprovaram na tarde desta terça-feira o Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. O PPA é o conjunto de diretrizes e metas nos quatro eixos propostos pelo governo Sartori: Economia, Social, Infraestrutura e Ambiente e Governança. Ao todo, 85 programas de investimentos regionalizados para os próximos quatro anos. Ele estabelece 219 indicadores a serem acompanhados anualmente. Ao todo, Foram 38 votos favoráveis e 13 contrários.
No Plano Plurianual, está descartada, ainda, a possibilidade de o governo Sartori cumprir o pagamento do piso do magistério durante o mandato. O presidente da Comissão de Finanças, Luis Augusto Lara, do PTB, reiterou que foi o único parlamentar a votar favoravelmente a uma emenda do Cpers, que exigia o pagamento do piso a partir de 2016. Com isso, esse tipo de debate deve retornar à pauta somente a partir de 2020.
O governo ainda vai ter de apontar onde serão investidos R$ 2 bilhões do aporte previsto a partir do reajuste de alíquotas de ICMS, que entra em vigor no ano que vem.
Segundo o líder do PT, Luiz Fernando Mainardi, há um desrespeito com o funcionalismo público e também com índices constitucionais. “Não há um investimento, por exemplo, dos 12% na área da Saúde e não estão descritos os valores destinados a Segurança e Educação. Também não se pode aceitar o aumento vegetativo para o funcionalismo, já que a inflação está comendo os salários de toda a população”, avaliou.
O líder do governo, Alexandre Postal, do PMDB, contra-atacou e rebateu as queixas: “Essas críticas são infundadas e devem partir de quem não leu a peça orçamentária. Nós respeitamos os 12% na área da Saúde e com investimentos, inclusive, em saneamento básico”, reagiu.
Já o deputado do PSol, Pedro Ruas, sustentou que a Emater corre o risco de desmonte. “O pequeno produtor rural e os servidores da Emater vão estar em xeque, há uma diminuição de R$ 50 milhões, por ano, em recursos para a entidade que atende o primeiro setor. Os trabalhadores podem ser demitidos e o meio rural pode ficar sem assistência técnica”, projetou.
Outro partido de oposição, o PCdoB teve cinco emendas aprovadas e acabou ajudando a aprovar o PPA.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
PARA CONFERIA A ANÁLISE DO DEPUTADO VALDECI OLIVEIRA, CLIQUE AQUI.
Vamos combinar. Luis Augusto Lara foi secretário de Tarso Fernando, o intelectual, que se elegeu prometendo o piso e nunca pagou.
Valdeci, o inovador, é cômico. Acha que o Gringo deveria mudar o discurso para não espantar os investidores. Como se um empresário digno do epíteto não soubesse o que acontece aqui, todos os números e todos os problemas.
Mais ou menos como Santa Maria. Juram que existe um unicórnio na aldeia. Quando chega aqui só vê um vira-lata com um cone de sorvete grudado com durex na testa. Aí falam no pote de ouro dos recursos humanos. Horizontina tinha (ou tem) uma fábrica de máquinas agrícolas de grande porte. Como resolveram o problema (cidade tem 20 mil habitantes, anos atrás muito menos)? Salário acima da média do mercado.
E os professores que votaram no Sartore porque o Tarso não pagou o piso, agora ficarão sem piso, sem teto e no ralo.Não terão nenhum reajuste salarial,salários parcelados, falta de repasse de verbas para as escolas.
Devem estar curtindo uma grande saudades dos 76,8% de reajuste do governo anterior.