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ESTADO. Sartori ainda tenta convencer os aliados a aumentar impostos. Para a população, usa Feicebuqui

Alegando estar sem troco para propaganda, o Palácio Piratini tem se utilizado do Feicebuqui para tentar trazer ao público mais amplo informações sobre o aumento da alíquota do ICMS e seu suposto benefício para resolver o problema estrutural do Estado. Tenta chamar a atenção para o fato de o Rio Grande do Sul se igualar a outras províncias, que também cobram 18%, além de destacar que o aumento “não aumenta o preço da energia elétrica para consumidores de pequeno porte e da área rural”.

O sucesso dessa tentativa é pra lá de DUVIDOSO, pois é inegável que não há apelo popular (nem empresarial ou de outro setor da sociedade) para aumento de tributos, ainda que se possa encontrar justiticativas técnico-políticas para isso.

Uma peça da tentativa, no Feicebuqui, de convencer sobre aumento do ICMS (Divulgação)
Uma peça da tentativa, no Feicebuqui, de convencer sobre aumento do ICMS (Divulgação)

Mais sucesso, não obstante o desgaste, o governador José Ivo Sartori pode esperar no front politico-partidário. Nesta segunda-feira, o tema será debatido com os deputados da base aliada na Assembleia Legislativa, onde tudo se decide. E o Piratini já pode contar, além do PMDB, principal sigla de sustentação, com o PSB (em Santa Maria, presidido pelo ex-petista Fabiano Pereira). O partido, por seu diretório, decidiu na sabatina apoiar a medida.

Miki Breier, deputado estadual licenciado para compor o governo como secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, explicou, conforme REPORTAGEM disponível na versão online do Diário de Santa Maria, que “mesmo sendo contrário ao aumento de impostos, agora o PSB precisa pensar no futuro do Estado. Quer dizer garantir a folha de pagamento, garantir que o Estado possa ter serviços de qualidade a partir do ano que vem, então a manifestação é favorável”.

Enfim, os partidos que estiverem no governo tendem a apoiar, mesmo que com defecções internas (caso assumido de Jorge Pozzobom, do governista PSDB), alíquota maior para o ICMS, além de outras medidas apresentadas pelo Palácio Piratini.

Não é impossível que já nesta terça-feira essa base seja testada, com a votação dos primeiros projetos do ajuste, pela Assembleia Legislativa.

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2 Comentários

  1. Aumentar imposto "temporariamente" para resolver problema estrutural. Se aprovarem a medida, o nome dos que votaram a favor tem que ser muito bem divulgado, não só agora, também em 2016 e 2018.

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