CongressoPartidosPolítica

POLÍTICA. Para Pimenta, governo passa por fase de transição. Resultados serão percebidos “lá adiante”, diz

“A palavra chave, hoje, é transição”. E resultados das ações de Dilma serão notadas mais adiante
“A palavra chave, hoje, é transição”. Resultados das ações de Dilma serão notadas adiante”

Muito interessante e elucidativo o material publicado neste final de semana, pelo jornal A Razão. O deputado federal petista Paulo Pimenta, representante local e regional no parlamento federal, não se eximiu de falar sobre as dificuldades enfrentadas pela presidente Dilma Rousseff. E foi conciliador, no que toca a uma parte do PMDB (partido consorciado no governo federal, com o PT), mas não poupou críticas ao setor que, no Rio Grande do Sul, apoiou o tucano Aécio Neves, na eleição de 2014.

Enfim, foi um depoimento sobretudo político, o do parlamentar, que não esqueceu da Operação Zelotes, com efetivas consequências (ignoradas pela maior parte da mídia tradicional gaúcha) no Rio Grande do Sul. Enfim, nem que seja para discordar, vale muito a pena ler a reportagem assinada por Joyce Noronha. A foto é de Reprodução. A seguir:

Paulo Pimenta comenta sobre o momento da política

O país não passa por uma boa fase e o governo federal elabora medidas para reerguer o Brasil. Contudo, as decisões da presidente Dilma Rousseff (PT) não agradam a todos. A Razão conversou com o deputado federal Paulo Pimenta (PT), representante de Santa Maria e região no Congresso Nacional. Ele diz que a palavra chave para este momento no país é transição. Pimenta cita que o governo busca otimizar a distribuição de renda, em busca de melhorias na qualidade de vida do brasileiro.“As medidas que são tomadas agora, que na verdade são tomadas desde o governo Lula, têm como meta alcançar um futuro melhor. Os resultados serão percebidos lá adiante”, opina o parlamentar.

Para Pimenta, este é um momento novo na economia brasileira e mundial, pois há um ciclo de redução da atividade econômica. A argumentação do deputado é que o governo federal “ajusta o Brasil para este novo cenário”.

APOIOS

Além de ataques da oposição, o governo também tem enfrentado duras críticas da base aliada, principalmente de representantes do PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer. Pimenta afirma que essas posições não podem ser encaradas como desfavoráveis “Discordâncias fazem parte da democracia”, diz.

Entretanto, sobre alfinetadas específicas do PMDB, como declarações do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, Pimenta é taxativo. “Não é de hoje que se sabe que o PMDB tem duas correntes bem distintas. Por exemplo, nas últimas eleições, apesar de Temer ser o candidato a vice da presidente Dilma, no Rio Grande do Sul a chapa não teve apoio de (José Ivo) Sartori (PMDB) no segundo turno. Ele apoiou o Aécio (Neves, do PSDB)”, declara.

Quanto à afirmação de Temer sobre a possibilidade de Dilma não concluir os próximos três anos e meio de mandato, o deputado diz que o vice-presidente foi mal interpretado. Pimenta afirmou que Temer está engajado nos projetos do governo e que ele tem total confiança do PT e da base aliada no Congresso.

IMPEACHMENT

As eleições gerais de 2014 encerraram e poucos dias depois começaram manifestações de repúdio à reeleição de Dilma. O novo mandato iniciou em janeiro deste ano com pedidos de impeachment no Congresso, nas ruas e nas redes sociais. Pimenta vê estas atitudes como “um desrespeito à democracia”.

Ele comenta que este “é um setor da oposição que não se conforma com o resultado da eleição” e que “são pessoas provenientes de partidos autoritários, como a extinta Arena. Estes que não aceitam ser contrariados querem rasgar a Constituição”.

Zelotes é para “passar o Brasil a limpo”

O santa-mariense é relator da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que acompanha a Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março deste ano. A operação investiga um dos maiores esquemas de sonegação fiscal já descobertos no Brasil. Pimenta destaca que não adianta programar um pacote de ajustes e deixar que se continue sonegando. Ele salienta que é preciso “passar o Brasil a limpo”, com batendo a corrupção.

Na última segunda-feira, uma audiência pública sobre a Zelotes foi realizada, no plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Na ocasião, Pimenta ressaltou que o esquema é “corrupção de elite”, pois ninguém que participa da atividade “rouba pouquinho, o menor valor é R$ 100 milhões”. O parlamentar afirma que a estimativa total de sonegação chegue aos R4 21,6 bilhões.

As primeiras denúncias da Operação Zelotes, que apura um esquema de propinas e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscal (Carf), devem ser apresentadas ainda este mês…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PARA LER OUTRAS REPORTAGENS DE ‘A RAZÃO’, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

3 Comentários

  1. "Paulo Pimenta é das antigas,…"
    AINDA bem….,solicita ao M.P transparencia e esclarecimentos, sobre os valoress envolvidos..na tal Zelotes.
    Pesquise no Google e veras .
    Atitude, entendeu ?
    Preciso desenhar, creio que não.

  2. Paulo Pimenta é das antigas, não consegue sair do papel de político tradicional do século passado.
    Usa a tática de colocar a cenoura na frente da carroça para os burros puxarem com mais vontade: "lá na frente vai dar tudo certo".
    Nova CPMF para saúde? O nome mudou é CP-Prev: contribuição "provisória" para previdência. Estados e municípios só recebem se a alíquota passar de 0,20 para 0,38%.
    Zelotes para "passar brasil a limpo" é para dar risada. Uma das medidas vai-e-vem do governo era conceder anistia para quem repatriasse dinheiro enviado irregularmente para o exterior. Alcançaria só a evasão, porque o pagamento do tributo extingue a pretensão punitiva e o parcelamento suspende. Parcelamentos no CARF, salvo melhor juízo, são no prazo de 15 anos.
    O ajuste vai ser, até prova em contrário, com base em aumento de impostos. Os "cortes" serão marketing, um monte de números chutados sem base na realidade. É só baixar a poeira do impeachment e Dilma voltará a lançar outros "planos" que não saem direito do papel. A incompetência continua lá, é só esperar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo