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SEGURANÇA. Sartori não vincula a greve à onda de violência no Rio Grande: “igual a de outros estados”

Do lado de dentro, a visita de Rossetto e os bons números da Expofeira. Já do lado de fora…
Do lado de dentro, a visita de Rossetto e os bons números da Expofeira. Já do lado de fora…

No penúltimo dia de visitação da Expointer, em Esteio, o governador José Ivo Sartori recebeu visitas. A principal delas, a do  ministro Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência da República. E o primeiro dado é positive: os números da maior feira gaúcha, até agora, são, dadas as circunstâncias econômicas, muito bons. E ajudam a explicar a força do setor primário. A comercialização, por exemplo, foi superior, já, à do ano passado.

Mas o lado positivo parou por aí. Fora do Parque de Exposições Assis Brasil, há um punhado bem grandão de ocorrências violentas, com assaltos, roubos e assassinatos, além de outros atos de repercussão social, que denotam uma peculiar situação de insegurança. Bem, isso é o que mostram os números.

No entanto, para o governador a situação não é beeem assim. E refuta com certa veemência a ligação possível entre a greve dos servidores da segurança pública e o número de ocorrências. Por quê? Confira no material publicado no jornal eletrônico Sul21. A foto é de Luiz Ávila, do Palácio Piratini (Divulgação). A seguir:

Sartori diz que violência no RS é igual a de outros estados

… Em visita à Expointer neste sábado (5), o governador José Ivo Sartori falou sobre os recentes episódios de violência registrados em Porto Alegre. Segundo avaliação do governador, a situação da segurança pública do Rio Grande do Sul é semelhante a de outros estados.

“Não vamos nunca alardear mais do que aquilo que existe. Tenho andado por todos os estados brasileiros e conhecido as mesmas situações que aqui no Rio Grande do Sul”, disse Sartori, em entrevista à Rádio Gaúcha. 

O governador avaliou que a greve dos servidores públicos na última semana, em protesto contra o parcelamento dos salários, não afetou a segurança pública. Bloqueios de familiares em quartéis provocaram redução do efetivo da Brigada Militar em várias cidades do estado.

“Todo trabalho que foi possível de ser feito está sendo feito, tudo está sendo averiguado. Tanto a Brigada Militar como as áreas da segurança têm cumprido religiosamente o seu papel”, declarou o governador.

Nos últimos dias, dois casos de violência deixaram moradores de Porto Alegre assustados. Na quinta-feira (3), um jovem morreu após ser baleado por um policial no Morro Santa Tereza, na Zona Sul da capital. Revoltados, moradores da comunidade colocaram fogo em dois ônibus e uma lotação.

Na noite de sexta-feira (4), dois policiais e um comerciante foram baleados após perseguição e tiroteio na região central da capital. Criminosos trocaram tiros com a polícia após uma série de assaltos no bairro Menino Deus. O comerciante Elvino Nunes Adamczuk, de 49 anos, foi atingido por uma bala perdida e está internado em estado grave.”

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Um Comentário

  1. Então tá, governador! Me conforta saber que a violência registrada no Rio Grande do Sul não é maior do que a de outros estados. Ainda bem. Que alívio!

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