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UFSM. Congresso que fará um novo Estatuto terá a participação igualitária de alunos, docentes e técnicos

Conteúdo do Estatuto aprovado terá que ser chancelado, lá no final, pelo Conselho Universitário
Conteúdo do novo Estatuto aprovado terá que ser chancelado, lá no final, pelo Conselho

Uma indefinição foi retirada nesta sexta-feira, pelo Conselho Universitário da UFSM. É verdade que não faltou polêmica e a votação não foi exatamente uma unanimidade (26 votos a 19). Mas o fato é que está decidido: os 300 integrantes do chamado Congresso Estatuinte terão participação paritária de estudantes, professores e servidores (30% para cada grupo e os 10% da comunidade em que a instituição está inserida).

Não há informações sobre quando serão eleitos os “estatuintes”, mas a forma está definida também, como você pode conferir no material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. A reportagem é de Fritz R. Nunes, com foto da Multiweb. A seguir:

Consu aprova metodologia para Congresso Estatuinte

Os integrantes do Conselho Universitário (Consu) da UFSM aprovaram na manhã desta sexta (25), a metodologia para o Congresso Estatuinte na instituição, elaborado pela Comissão Provisória, após reuniões que ocorreram ao longo do ano de 2014 e início de 2015. A decisão dos conselheiros foi tomada após um extenso e polêmico debate, que durou mais de uma hora, em que se manifestaram três posições distintas. O cerne da divergência se deu em cima do fato de que o método proposto trabalha em cima de um Congresso Estatuinte com participação paritária dos segmentos universitários. A votação fechou em 26 votos favoráveis à metodologia e 19 contrários.

Uma das posições manifestadas havia sido apresentada já no dia 28 de agosto, com o parecer do presidente da Comissão de Legislação e Regimento (CLR), Pedro Brum Santos, que defendia a ilegalidade da metodologia proposta pelo fato de a comissão prever participação paritária dos segmentos e não os 70% (docentes) a 30% (técnicos e estudantes), o que estaria contrariando a legislação- Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

A segunda posição era da professora Helenise Sangoi Antunes, diretora do Centro de Educação, que na sessão anterior havia pedido vista ao processo. Na sessão desta sexta, o parecer da docente corroborou a posição da reunião do final de agosto, do professor Luciano Schuch, diretor do Centro de Tecnologia, que havia apresentado parecer favorável à metodologia, tendo como argumento o fato de que após a elaboração da Estatuinte, caberá ao Conselho Universitário analisar e deliberar sobre o conteúdo encaminhado, respeitando assim a legislação, já que o Consu é composto na relação 70% a 30%.

E uma terceira posição sobre o assunto surgiu durante o debate na manhã desta sexta. Uma nova proposta foi apresentada em plenária pelo professor Mauri Löebler, diretor do CCSH. Sinteticamente, a proposição dele era de que o Consu deveria se eximir de votar a metodologia, pois se o fizesse, poderia incorrer em uma ilegalidade, tendo em vista que o processo tinha previsão de ser paritário, deixando de cumprir o previsto na LDB. Neste caso, se o Consu não se manifestasse sobre…”

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Um Comentário

  1. Discussão estéril. Os gramscianos da UFSM querem instalar um populismo acadêmico. Unico problema é que não muda muita coisa, quem trabalha, trabalha; quem tem capacidade, tem capacidade.

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