CongressoJudiciárioMídiaMinistério PúblicoPolítica

ZELOTES. Motta não nega constrangimento por ter sido citado na Operação. Mas refuta irregularidades

Deputado do PDT foi citado na Operação Zelotes. Mas só será investigado se o Supremo autorizar
Deputado do PDT foi citado na Operação Zelotes. Mas só será investigado se o Supremo autorizar

Uma entrevista do deputado federal Afonso Motta, do PDT, citado na Operação Zelotes, refuta qualquer acusação, nega quaisquer irregularidades, mas não esconde seu constrangimento, como disse em entrevista nesta quarta-feira à Rádio Guaíba.

Mais informações, a posição do parlamentar – que somente poderá ser investigado se houver aprovação do Supremo Tribunal Federal (já que tem foro privilegiado) – e outros detalhes você tem no material publicado na versão online do jornal Correio do Povo. A foto é de Gustavo Lima, da Agência Câmara de Notícias. A seguir:

Deputado Motta relata constrangimento com citação na Zelotes

Citado nas investigações da Polícia Federal (PF) no suposto esquema de corrupção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira à Rádio Guaíba e relatou constrangimento ao ver seu nome ligado às apurações da operação Zelotes. 

“É um constrangimento, mas como eu tenho a certeza de que não pratiquei nenhuma irregularidade durante o período em que fui advogado do Grupo RBS, eu estou tranquilo na medida do possível. A citação trata de situações que teriam ocorrido no meu passado, portanto anteriores à minha vida política. Sei que fizeram referência ao meu nome porque hoje sou um parlamentar e entendo esta exposição”, comentou. 

O nome de Motta surgiu no inquérito aberto para apurar as suspeitas de participação do Grupo RBS. Ele foi vice-presidente jurídico e institucional da empresa até 2009, antes de se eleger à cadeira na Câmara. “Participei de diversos processos da empresa até me desligar completamente em 2009, quando mais tarde decidi entrar na política. Hoje o que eu posso dizer é que vou esperar, até porque não recebi nada e ainda não tenho conhecimento das investigações. A partir desse momento é que poderei dar algum esclarecimento”, completou o deputado. 

As fraudes investigadas no Carf foram descobertas a partir da operação Zelotes, deflagrada pela PF em abril. O Carf funciona como tribunal administrativo, responsável por julgar recursos de empresas autuadas pela Receita Federal por deverem impostos. Segundo investigações, conselheiros recebiam propina para votar em favor de redução e até do perdão das dívidas. O contato era feito por intermediários. Lobistas, escritórios de contabilidade ou de advocacia eram responsáveis por cooptar empresas dispostas a pagar propina a conselheiros do esquema, em troca de influência nos resultados dos processos.

Em nota, o Grupo RBS informa que Motta deixou a empresa em 2009 para exercer carreira política. O grupo não comentou a investigação da Polícia Federal sobre a atuação da RBS junto ao Carf.” 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo