CongressoJudiciárioMídiaPolíticaSegurança

ZELOTES. Outro graúdo gaúcho citado na operação. Depois de Nardes, é deputado que foi diretor da RBS

Motta, deputado federal pelo PDT, tem foro privilegiado. Para ser investigado, STF tem que autorizar
Motta, deputado federal do PDT, tem foro privilegiado. Para ser investigado, STF tem que autorizar

Afonso Motta, do PDT, é deputado federal. Como tal tem foro privilegiado e, para ser investigado, só se o Supremo Tribunal Federal autorizar. Ele, que foi diretor do Grupo RBS, uma das grandes empresas suspeitas de participar do escândalo apurado na Operação Zelotes, nega qualquer participação na falcatrua, assim como acontece com o maior grupo de mídia do Sul – que também é citado juntamente com o também gaúcho Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União e ex-deputado federal pelo PP.

Todas essas informações, que são originadas de reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo, inclusive a posição da RBS e de Motta, estão em material publicado na versão online do jornal Zero Hora. A foto é do Feicebuqui. Acompanhe:

 “Nome de deputado é citado em investigação

…O deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) foi citado nas investigações da Polícia Federal sobre o esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, segundo divulgou a Folha de S. Paulo. O nome do parlamentar teria surgido nas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre denúncias no Carf, nas quais uma das empresas citadas é o Grupo RBS.

Motta foi vice-presidente jurídico e institucional da empresa, de onde se desligou em 2009, antes de se eleger à cadeira na Câmara. Como é deputado federal, ele tem foro privilegiado e só pode ser investigado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda vai analisar o material coletado pela PF e decidir se pedirá ou não abertura de inquérito.

Motta não é a única autoridade com foro privilegiado que aparece na investigação da PF. O nome do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes também foi citado. Ele é o relator do processo em que estão sendo julgadas as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff. A Polícia Federal não informa quais são os indícios de participação de Nardes e Afonso Motta. Ambos negam que tenham atuado em qualquer tipo de ilegalidade no Carf, assim como a RBS.

Em nota, o Grupo RBS informou que o deputado Afonso Motta deixou a empresa em 2009 para exercer carreira política. Sobre Augusto Nardes, a RBS esclareceu  que “jamais celebrou qualquer tipo de contrato nem manteve vínculo profissional de espécie alguma” com o ministro…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI (Se você ainda não excedeu o máximo de 10 notas grátis disponíveis ou é assinante de ZH).

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo