“…Temos de conseguir fazer mais, com menos; copiar as boas ideias; ser persistente; apostar em projetos que estavam engavetados; ter a humildade de reconhecer os erros; buscar a simplicidade; encontrar parceiros que venham a somar; de voltar a estudar e a compartilhar conhecimentos. Quem sair na frente, certamente irá se dar bem.
Não adianta ficar reclamando, e colocando a culpa no governo e na crise. A maioria das dificuldades é criada por nós mesmos, pois caímos numa perigosa zona de conforto.
A dor deve ser um estimulo às mudanças, e não um fator de depressão e acomodação. Agora é a hora dos fortes e destemidos, para construir uma…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “A dor ensina a gemer!”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
Este mês deve haver leilão de outorga de hidrelétricas antigas, vamos ver o que sai. Haviam empresas canadenses e chinesas interessadas, pelo menos é o que noticiam.
ANP fez leilão de 266 blocos de exploração de petróleo há alguns dias. 37 foram arrematados, pouco menos de 14%.
Deviam distribuir fluoxetina antes de cada hasta.
Última Harvard Business Review trouxe um artigo alertando que o crescimento dos lucros das grandes empresas, as grandes multinacionais, não crescerá mais no mesmo ritmo dos últimos 35 anos. Simplesmente porque o crescimento da economia mundial não será o que já foi.
Interessante também é um mapa que mostra como variou a divisão das rendas das empresas de 1980 até 2013 conforme o continente. América do Sul contribuia com 5% em 80, agora contribui com 6%. Africa? 2 para 3%. Austrália? 4 para 5%. O grosso das rendas sai do hemisfério norte.
Outro aspecto importante é o que vai ser objeto de disputa daqui para frente. Uma delas é o emprego. Existem milhões de chineses e indianos precisando de trabalho. Sem falar nos outros países.
Aí vem a idéia brilhante dos desenvolvimentistas. Fechar a economia e previlegiar o empresariado local. Argumentos vão desde o nacionalismo até uma economia delirante. Cambio artificilamente desvalorizado para esconder ineficiencias. Resultado? È como se o país infligisse um embargo econômico a si mesmo.
Óbvio que adianta culpar o governo. Assim a informação é disseminada e a população aprende que certas pessoas não devem ser eleitas. Além disto havia uma presunção: depois do plano real não haveriam crises graves, era só fazer não fazer "barbeiragens", a casa estava "arrumada".
Pior, o pessoal "deixa que eu sei o que estou fazendo" resolveu que o plano real (que nunca aprovaram) não era bom, muito melhor seria implantar a política econômica do Geisel. Tinham uma chance ainda por cima, chance que foi jogada fora: podiam fazer o ajuste em 2013 ou até 2014. Só que existia uma eleição no meio do caminho.
Voluntarismo e incompetência, "vamos baixar o juro no canetaço", "vamos baixar a conta de luz no canetaço", deu no que deu.